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quinta-feira, 18 de abril de 2013

CAPÍTULO 14 - PENÚLTIMO CAPÍTULO



Músicas que embalam o capítulo:




Sunny -  Jennyfer Hunter
Assim que escutei o barulho do carro estacionando, sabia quem era. Quando a campainha tocou, eu já estava perto da porta só esperando, mas fiz uma pequena pausa para fingir distração e ocupação, e somente depois falei em um tom que não denunciasse minha proximidade: 
- Já vai! 
Quando abri a porta, lá estava ela... com um olhar diferente de todos os outros que já me destes, olhos hipnotizantes e quase famintos. Daquela vez, como era de costume, não sorri para ela. Não queria dar liberdade para as atitudes descontroladas, ainda mais depois daquele olhar que ela me deu.  Apenas pedi que entrasse. Assim que ela entrou, tranquei a porta... e antes que ela pudesse falar qualquer coisa, perguntei encarando-a seriamente: 
-  O que está acontecendo entre você e a Flávia?
Vi seu olhar mudar, ficando como o de um gato acuado. Achei que a afugentaria, mas a pergunta teve reação contrária do esperado.  
Camila continuou de pé me olhando, me avaliando de um jeito que parecia que me despia com os olhos... e sequer me deu ouvidos. Seus olhos voltaram ao estado de quando ela entrou... ávidos e esfomeados. Minha única reação foi dar um passo para trás quando ela começou a avançar em minha direção... devagar e insinuante. Minha mente ordenada, mandava sinais de perigo, instruía fuga, mas eu não conseguia mais sair do lugar, muito menos recusar o que estaria por vir.  Ela chegou perto, admirou meu rosto enquanto o acariciava... depois de nos fitarmos por um instante, fechei os olhos e deixei-me seduzir... Afinal, eu queria, eu a desejava, depois de todos esses dias sem tê-la... eu percebi que precisava dela.
Camila me beijou com leveza... me segurou pela nuca e antes de me beijar de novo, sussurrou baixinho dentro do meu ouvido: 
- Esquece a Flávia. Eu quero você... 
E o beijo veio voluptuoso, forte, quase agressivo... assim como todo o resto dos seus gestos... sua busca por mim era urgente, improrrogável. Eu não entendi aquela fome... talvez ela quisesse recuperar o tempo perdido, os dias que ficamos distantes... ou que fosse qualquer outra a sua intenção... não importava para mim, pois eu a queria, e estar com ela ali respondia a qualquer dúvida e incerteza. 
Camila colou o seu corpo no meu, e com as suas mãos pegou as minhas, prendendo-as acima da minha cabeça... se posicionou, me domando de uma forma totalmente impossível de me desvencilhar. E mesmo que eu pudesse, na verdade não o faria. 
Tomou minha boca e a molhou com um beijo carregado, erótico, misturando desespero e desejo... sua língua se insinuava por dentro dos meus lábios invadindo e preenchendo qualquer espaço sem ela. Minhas mãos, simuladamente presas, não exploravam aquele corpo quente que comprimia o meu... e aquele joguinho me deixava completamente excitada. Eu queria segurá-la, agarrá-la e tirar sua roupa, mas Camila não permitia, não me dava tempo... ela estava voraz, sedenta... como se precisasse de mim para sua sobrevivência. Deixou de segurar as minhas mãos, mas apenas para dar continuidade à tortura em outras partes do meu corpo. Ordenou que eu não a tocasse e nem me mexesse. Passou as mãos por dentro da minha camiseta, adorando notar que eu não usava outra peça por baixo... alisou o biquinho de cada seio... e com maestria retirou a peça. Olhou, admirou, alisou e caiu de boca neles... enquanto se excitava ao ver minha respiração se alterando, assim como os arrepios que me causava. O primeiro a sentir o calor daquela língua foi o seio direito e logo depois o esquerdo. Alternava entre eles como se nunca mais os pudesse provar, sugar, tê-los novamente. E se fosse mesmo essa a intenção dela, eu não iria relutar... porque também queria aquilo... queria seguir adiante e apenas deixar na memória esses últimos momentos de luxúria passados com ela, pois eu sabia que seria a nossa última vez. Camila pausou a tortura somente um instante, apenas para me perguntar de forma sedutora e completamente pervertida: 
- Sabe o que eu quero agora, Sunny? 
– O quê? Diz... 
A respiração alterada quase não me permitiu responder. 
Aquela mulher sorriu diabolicamente e disse: 
- Que goze pra mim... bem na minha boca! 
Gemi baixinho... 
- Vou gozar quantas vezes você quiser, meu amor... 
E me entreguei.  
O pavio foi acesso.... 
Camila sorriu e voltou a sugar meus seios, só que desse vez era com pressa, com avidez... como se realmente aquele momento fosse acabar num piscar de olhos. Retirou minha bermuda... parou por um instante para observar a calcinha de rendas brancas e soltou: - Como você é linda!
Me abraçou e me levou para o sofá. Assim que sentei nele, Camila, que já tinha arrancado suas roupas e estava completamente nua, agilmente sentou-se em cima de mim... abriu minhas pernas... olhou e gostou do que viu... aquele sorriso safado só me excitava... me deixava mais e mais louca de tesão... deu seu dedo médio para eu lamber e com ele molhado, enfiou em mim ao mesmo tempo que sua boca cobria um dos meus seios, me fazendo contorcer de prazer. Ela movimentava aquele dedo com precisão... e sem parar a ação, o entrar e sair de dentro de mim, segurou minha nuca e me puxou ao encontro dos seus seios... se insinuando e pedindo pra eu chupá-los, enquanto ela enfiava seu dedo ainda mais fundo em mim... aquele vai e vem era completamente enlouquecedor... e foi rápido demais... me permiti explodir pra ela daquele jeito... intenso, entregue... 
Alimentando ainda mais seu desejo e insanidade, soltei no ar: 
- tem muito mais... continua... assim... assim... 
E quanto mais ela me comia mais eu rebolava e gemia pra ela... Camila percorreu meu corpo descendo até o meio das minhas pernas... e ver aquela imagem era ainda mais estimulante, provocante... e ela teria o melhor de mim. 
Quando Camila estava com a boca posicionada no meio das minhas pernas, apenas fechei os olhos e deixei acontecer... a morena encostou sua língua em meu sexo, fazendo meu corpo todo se comprimir... dificultando a saída do ar... 
Parecia que meu peito iria estourar... ofereci, presenteei com meu liquido mais uma, e outra, e outra vez... mas Camila não parava... estava insaciável... intensificou as passadas de língua e me sugou cada vez mais rápido, num ritmo alucinante... enquanto eu rebolava na cara dela, aquela mulher me arranhava e apertava forte as minhas coxas, aumentando ainda mais o prazer que me proporcionava. Ela desgrudou a boca do meu sexo... olhou pra mim, passou a língua na boca... sorriu e me pediu de um jeito charmoso e fascinante: 
- Quando gozar, grite o meu nome. 
Aqueles olhos mudaram novamente... totalmente castanhos, felinos, caçadores...  
Fiquei tão excitada com o pedido, que segurei sua cabeça e praticamente enfiei ela de novo no meio das minhas pernas enquanto eu pedia para ela me fazer gozar logo... Camila lambeu...sugou... devorou... até que segurar a explosão se tornou inviável... Retesei todo o corpo prenunciando o clímax... e disse: 
- eu... vou...goz...
Ela continuou me sugando até que veio a libertação total de prazer... 
Enquanto eu gozava pra ela livre e repetidas vezes... levei minhas mãos até sua cabeça ainda enfiada no meio das minhas pernas... e antes de gritar seu nome... queria olhá-la para gravar sua cara de satisfação... mas quando a levantei... o rosto que antes era dela, foi se transformando lentamente... trocando de feições... camada por camada... até se completar e definir-se, causando em mim um total desespero... me fazendo empurrá-la e gritar de pavor:   - FLÁVIA!!! 


O corpo suado, tenso e com a respiração descompassada saltou da cama, me fazendo sentar num rompante desesperador. Olhei para os lados tentando identificar o ambiente em que me encontrava... estava no meu quarto... Ninguém do meu lado... nem Camila... nem Flávia. Apenas a meia luz do abajur projetando meu desespero no ar... ar esse que tinha mesmo cheiro de sexo... a realidade parecia tão próxima que era quase palpável... solidez essa desfeita assim que peguei meu celular e vi o relógio, delatando pra mim o que realmente tinha acontecido... 03: 23 da madrugada. Levei as mãos à cabeça e deixei o corpo cair sobre a cama novamente. O pesadelo tinha sido tão real que era possível sentir o cheiro da Camila em minha pele... podia sentir minha pele queimando de desejo... Enfiei a mão por dentro da calcinha e senti que, além de seu perfume, ela também tinha me deixado completamente molhada e excitadíssima... 
A respiração foi se normalizando aos poucos... a confusão se desfazendo... até que a razão me fez uma pergunta:  Por que a Flávia no final? 

Essa pergunta ficou martelando na minha cabeça por todo o resto da noite. 
Eu tentava entender porque havia tido aquele tipo de sonho com Camila, se eu tinha passado três dias maravilhosos com Gabi? Desde domingo, minha decisão tinha sido a de seguir meu rumo. Claro que eu não imaginei que ficaria com Gabi tão rápido. E realmente, depois do que tinha acontecido entre nós na segunda, entendi que seria ainda mais fácil cumprir com o decidido. 
Gabi estava conseguindo, dia após dia, um lugar especial na minha vida.   
Entretanto, pensar em Gabi naquele momento só me confundia e atordoava ainda mais, pois estar com ela, mas sonhar com Camila daquela forma floresceu e alimentou dualidade e conturbação onde tudo parecia calmaria. Será que estava com Gabi somente para fugir da Camila? Será que era uma forma inconsciente de me iludir? Ora, me enganando estaria enganando a Gabi também. E ela não merecia isso de mim. 
Estava saindo com ela desde aquele dia em sua casa... nos víamos todos os dias... nos falávamos o tempo todo... a felicidade, aos poucos, estava resplandecendo ao lado dela. Mas... a confusão era visível, perceptível e inquietante após o ocorrido dessa noite. 
Que raios de sonho havia sido aquele? Era desejo reprimido? Aviso? O quê? 
Reconectar-me se fazia urgente. Precisava entender aquilo, organizar minha mente... e tinha que ser antes da Camila chegar. Afinal de contas, eu não sabia o que ela queria tanto conversar comigo. Na verdade, desconfiava. Será que queria fazer exatamente o que aconteceu no sonho? Fazer amor comigo e me deixar ainda mais confusa? 


Após os afazeres da manhã, fui dar uma volta na praia... lugar preferido ao qual sempre recorria quando precisava colocar ordem na cabeça e quietude no coração. 
Sentei de frente pro mar... o fone no ouvido ajudando a embalar meus pensamentos... estava bem perto do local onde toda aquela história havia começado. Bem ali... que meus olhos se fixaram impulsiva e incontrolavelmente nos dela.... depois lembrei-me do dia seguinte... o primeiro toque... o inevitável... beijo. Sensação de desejo, fogo e descoberta. Cada uma sentindo aquele momento à sua maneira. E ao lembrar daquele dia, não podia negar uma coisa: tinha sido um beijo delicioso. Ah! Aquela praia! Eu nunca mais seria a mesma depois de ter conhecido Camila ali. Por certo, pensar dessa forma foi reconfortante. Transformação sendo visualizada, sentida... sabia que ela havia aberto um novo caminho. E eu estava adorando descobri-lo.. 
Contudo, o pensamento que ia buscar os vultos da minha história com Camila duelava com a razão, que aos poucos ia apagando a imagem dela, e me mostrando as imagens maravilhosas que havia passado com Gabi recentemente. Primeiro o aniversário... aquele jeito seguro e desapegado de ser... da forma como me beijou e como curtimos aquela noite. Depois na boate... os amassos... as risadas. Como ela era engraçada e divertida. Com ela os momentos eram cheios de leveza, de suavidade...  Achei graça ao lembrar de quando vomitei nela em plena pegação. E mesmo assim, aquela mulher não ficou chateada... amenizou a situação, e apenas continuou comigo... do meu lado e na minha cama. Com ela eu podia deixar fluir... nada de cobranças... Ela só queria transparência. 
E justo com falta da tal transparência que pequei pela primeira vez. Fui idiota e covarde com ela.  
Ah Gabi!!! Como ela estava sendo tão importante para mim... como meu coração se enchia de esperança no amor só de pensar nela...  
Assim que a música When we’re fire começou a tocar, meu pensamento foi tele transportado para a casa dela... repetindo as cenas sensuais e me relembrando detalhes sórdidos da nossa primeira vez. 

- Terceira porta à esquerda depois de subirmos as escadas.
Gabi me beijava de forma deliciosa... lentamente... saboreando meus lábios, sugando minha língua... descobrindo o local com curiosidade, mas domínio... e eu correspondia àquele beijo macio, molhado, envolvente... nossos corpos haviam grudado um no outro de tal maneira, que subir os degraus foi um exercício totalmente alinhado, sincronizado... aquele corredor parecia imenso... quanto mais tentávamos chegar logo no quarto mais distante ficava... depois de muitos beijos, carinhos, gemidos... estávamos lá dentro... e só percebi porque Gabi se desgrudou um pouco para ir até o som e ligá-lo... olhei aquele cômodo rápido o suficiente para voltar meu olhar pra ela enquanto colocava James Blake pra tocar. Balancei a cabeça em sinal de descrença pela escolha... sorri. Gestos que não passaram despercebidos pela loira... e dançando sensualíssima, ela foi diminuindo a pequena distância entre nós... devagar... levantando a blusa ao som de Tell Them ... e me perguntou quando grudou o corpo no meu: 
- E esse sorrisinho... hãn? 
Um beijo estalado antes... 
- É que... adoro essa música... 
Mais um beijo.  
- Eu sei... 
- ... Como ass... 
Gabi encostou as pontas dos dedos em minha boca pedindo silencio... me olhou com os olhos brilhando... sorrindo... e intercaladamente aos beijos foi soltando as palavras... – ...eu... te... conheço... 
Olhou-me novamente... lambeu o canto da minha boca, segurou minha nuca, acariciando-a enquanto virava minha cabeça para o lado esquerdo somente para me arrepiar ainda mais quando falou no meu ouvido: 
– Agora vou te conhecer como eu sempre quis...  
E chupou a pontinha da orelha... me fazendo desistir de qualquer outra pergunta que pudesse pensar em fazer.
Me jogou na cama... e veio logo depois... começou a tirar a camisa, mas eu não deixei... enquanto a enchia de beijos, disse: - eu tiro! 
Levantei a camisa bem devagar ao mesmo tempo que passava a ponta dos dedos em suas costas... admirei o sutiã preto que foi ficando à mostra... evidenciando os seios torneados, modelados e fartos o suficiente para eu querer me perder neles... em meio às carícias no seu dorso, liberei-o daquela peça... que era linda, mas o que estava por baixo era ainda mais... excitante... afastei seus cabelos longos para trás do pescoço... acariciei cada parte deliciosa daqueles seios ... Olhei pra ela e falei: - São tão... lindos! 
Ela sorriu e convidou: 
- Vem! Me chupa! 
Obedeci ao convite tomando-os, colocando-os um de cada vez em minha boca... fazendo aquele mulherão se derreter... a puxei pra mim... os corpos se misturando, as peles fundindo e se tornando energia e calor. As duas nuas... Gabi por cima de mim... beijando, mexendo os quadris, me arranhando, sugando meus seios... descontrolando todos os meus sentidos, mostrando que com ela era ainda mais gostoso do que com Camila. 
A comparação com Camila era inevitável...
Eu achei que não saberia viver sem as caricias da Camila. 
Mas Gabi estava ali para me mostrar que sim, era possível. Com ela, tudo parecia possível. 
A loira me virou de costas... percorreu com as pontas dos dedos toda a extensão da minha espinha... espalhando os carinhos pelas laterais das minhas costas... sentou por cima da minha bunda e iniciou um movimento de vai e vem... enquanto acariciava, alisava, fincava suas unhas em minha pele... segurou minha nuca com uma de suas mãos e foi acelerando o ritmo do movimento do seu corpo no meu... me deixando cada vez mais louca... 
- Assim você me maltrata.... 
Falei com dificuldade.
- Essa é a intenção... te maltratar até você morrer de prazer. 
Ela se deitou em cima de mim... encaixando o quadril no meu... colocou uma de suas mãos por debaixo de mim e me tocou de leve... bem na pontinha do meu sexo... suspiro, gemido, perda de sentidos... 
Quão deliciosa era aquela mulher!
Gabi permaneceu em cima, mexendo, requebrando... metendo seus dedos mais e mais dentro de mim... me molhando de forma singular... acelerou os dedos friccionando-os no meu sexo... e naquele instante já sabia que não conseguiria segurar por mais tempo... sinalizei que estava vindo, acontecendo... prenuncio de prazer máximo. Ela sorriu satisfeita ao mesmo tempo que me virava de frente pra ela. Montou em mim encostando sua vulva na minha... lisa, macia, encharcada... e iniciou novamente a tortura, cavalgando, rebolando e gemendo... o contato insano dos nossos corpos se intensificou... tocar em Gabi era mais que uma necessidade... as mãos buscavam sua pele, as delas a minha... e quando nossos olhares se fixaram de novo, sabíamos, enxergamos que o momento seria aquele... e em mais um movimento, os corpos não suportaram a carga... liberamos prazer, gozo, gemidos, suspiros e sorrisos... 
Gabi deixou seu corpo cair sobre o meu... respirando descompassadamente, mas aos poucos as batidas do seu coração foram sincronizando às minhas... até nos tornarmos duas em um só pulsar.
Procurar por aquela boca novamente não foi nada difícil... eu queria, eu precisava... ela era o novo que eu queria descobrir ainda mais. 
Os beijos iniciaram calmos, ternos...as caricias leves, mas em instantes a fagulha do desejo tornou-se chama. Troquei de lugar com ela enquanto falava: 
- Minha vez de matar você, gostosa...
E aproveitando que Gabi ainda sentida as contrações do gozo recente... percorri seu corpo, beijando, mordendo explorando até chegar no meio de suas pernas... as afastei devagar, olhando pra ela... passei um dedo no meio do seu sexo... uma vez... ela se contorceu... duas vezes... gemeu gostoso... passei o dedo mais e mais até Gabi clamar de desespero: 
- Me mata logo, vai!!
Sorrindo pra ela, mergulhei minha boca entre suas pernas... lambendo, alisando, chupando...saboreando e estremecendo junto com ela quando senti aquele liquido...quente, forte e farto! 
Deliciosa! Completamente entregue. Totalmente deliciosa!  
Gabi me puxou pelos cabelos num pedido para nossos corpos voltarem a se juntar... 
Depois de um tempinho abraçadas, Gabi se colocou de lado, virando-se de frente pra mim...linda... procurou meu olhar... afagou meu rosto... e me beijou delicadamente. Percebi que uma lágrima caia... sequei e a beijei com ternura... mas ela afastou um pouco a cabeça... deu um sorriso encantador e me abraçou forte enquanto falava uma frase carregado de significados:  
- Eu quero morrer todos os dias contigo assim... 
- Eu terei o maior prazer em te matar ... todos os dias... vem cá, vem. 
Com as forças um pouco recuperadas, nos beijamos e voltamos a fazer amor por toda a noite... até que a exaustão nos apagasse. 

E naquele instante, meus pensamentos foram interrompidos por uma voz atrás de mim... 
- Sunny!! 
Olhei só pra constar, pois eu reconhecia aquela voz. 
- Oi, Ive. E aí? 
Levantei pra cumprimenta-la. – Tudo bem, amiga? 
- Tudo ótimo. Mas e você? Que tá fazendo aqui sozinha? Tão pertinho da barraca... não ia lá falar com a gente, não é? 
- Ah, Ive... eu tava aqui pensando em umas coisas... 
- Iiiih... vejo dilemas nesse rostinho lindo. Que tá pegando? Quer conversar? 
- Preciso... senão vou pirar. Tá com tempo? 
Sentamos na areia, e então contei a ela tudo o que tinha acontecido desde a saída enfurecida da Gabi de lá de casa, a ida a casa da Camila, a noite de sexo com a loira, os três dias dormindo com ela, a ligação da Camila e até o sonho estranho que tive na madrugada anterior. 
A esposa da Luciana ouviu tudo calada. Não sei como conseguiu. Só emitia os sons de interjeições. 
- E então foi isso... 
Fiquei em silencio esperando ouvir algo dela. Mas como ela não falava nada, fui ficando preocupada... 
- Ive... você não vai falar nada? 
Ela ficou séria e devolveu a pergunta pra mim. 
- O que você quer que eu fale, Sunny? Você não acha tudo muito óbvio?  
- óbvio? O quê? 
- Tudo, cara. Você tá bem com a Gabi... tá se entendendo com ela. E outra, nesses três dias, você pensou na Camila? 
Parei para refletir, pois não tinha me atentado a isso. 
- Não.
Sorri feliz com a constatação, e continuei derretida: 
- Ela tem sido encantadora. Quando não estou com ela, estou contando os minutos para nos encontramos. E quando estamos juntas, não quero que os minutos nos separem... passamos todas as noites acordadas... conversamos, fazemos amor... 
- Olha isso! Presta atenção nisso que você acabou de falar, morena... “fazemos amor...” ... ui! Tá toda apaixonadinha! 
- É... acho que estou ficando, sim. A gente se combina muito. 
- Ah, Sunny... muito mais do que você com Camila. Vamos combinar, viu? Achava o lance de vocês uma fofura, mas Camila não é mulher pra você, não. Tem gente que combina mais com ela... 
E, naquele momento, Ive travou, pois percebeu que tinha dado corda para um questionamento meu: 
- E quem combina com ela? A Flávia, por exemplo? 
Outro silencio... até que ela começou a falar... 
- Sunny... que fique entre nós, ok? Promete? 
- Tá... fala. 
- A Flávia sempre teve uma queda pela Camila. Quando elas se conheceram, Camila se apaixonou pela Sandra. Lembro dela me contando que Camila não olhava para mais ninguém. Só queria saber como podia chamar atenção daquela guria que andava sempre com um instrumento musical nas costas.  
Nós estudávamos juntas e eu vi como Flávia ficou quando Sandra e Camila começaram a sair. Ela sabia que Sandra não valia nada, que Camila não merecia estar e ficar com Sandra. Mas não adiantaria falar nada. Camila estava de quatro já. 
- E Flávia ajudou no relacionamento das duas? 
- De uma certa forma, sim. Flávia era feliz vendo Camila feliz. E depois do desaparecimento da Sandra, foi ela que deu todo o apoio de que Camila pudesse precisar. 
Depois do casamento, Flávia se fechou e não demonstrou mais nada, pelo menos pra mim. Ela decidiu viver a vida sem Camila. E sendo gata do jeito que é, e com aquela lábia que você conheceu aqui na praia... ela nunca mais ficou sozinha. 
- É... ela é gata mesmo. E pensar que se eu desse mole... 
- Se tu desse mole, com certeza seria mais uma. 
- Entendi, Ive... Entendi. Bom... a conversa tá boa, mas preciso ir. 
Levantei e disse pra minha amiga que precisava ir pra casa, pois estava quase na hora da Camila chegar. 
Ela levantou também... me segurou pelo ombro direito e perguntou: 
- E aí? O que tá pensando em fazer? 
Pensei por um instante... e respondi: 
- A única coisa que tenho a fazer. 
Nos despedimos. Mandei beijos para Lú e disse que passaria lá depois pra bebermos umas cervejinhas.
Voltei pra casa... em silencio... unindo as peças do quebra-cabeça que fora criado desde o pesadelo. 


Exatos cinquenta minutos depois de ter chegado em casa, ouvi o barulho de motor de carro. Era ela. O peito, que até então estava aparentemente tranquilo, começou a bater mais forte. Afinal, eu não sabia como seria aquela conversa. E também não sabia qual seria minha reação ao vê-la, apesar de ter consciência do que eu queria. 
Quando abri a porta, lá estava ela... com um olhar diferente de todos os outros que já me destes, olhos quase hipnotizantes. Daquela vez, como era de costume, não sorri para ela. Apenas pedi que entrasse. Assim que ela entrou, tranquei a porta... e antes que ela pudesse falar qualquer coisa, perguntei encarando-a seriamente: 
-  Camila, o que está acontecendo entre você e a Flávia?
Vi seu olhar mudar, ficando como o de um gato acuado. E cheguei a lembrar do sonho, pois tudo, até ali, estava sendo completamente igual. Mas quando fiz aquela pergunta, o olhar dela mudou de novo. Não conseguia descrever como estavam, mas não era mais aquele olhar triste de antes. 
E eu podia imaginar a causa daquele brilho. 
Se fosse como no sonho esse seria o momento em que ela nada responderia e viria para cima de mim. Mas, não. Ela permaneceu de pé diante de mim, com uma feição preocupada. Exasperou... e fixando seus olhos nos meus revelou: 
- Estamos ... nos envolvendo. 
Ela aguardou a minha reação. Talvez pensasse que eu iria fazer mil questionamentos ou quem sabe até um barraco. 
Sorri pra ela e perguntei se queria um copo d'água. Disse que não, mas mesmo assim eu fui até a cozinha e peguei uma garrafa e dois copos. Coloquei em cima da mesinha e continuei: 
- Senta, Camila. Fique à vontade pelo menos dessa vez. 
Meio que desconcertada, sem jeito... ela aceitou e sentou. Fiz o mesmo, ao lado dela... ficamos em silêncio enquanto o único som era do copo sendo preenchido de água. 
- Camila, olha pra mim. 
Toquei em seu queixo, levantando sua cabeça lentamente até ela fitar meus olhos. Quando os tive nos meus, continuei: 
- Quando você me ligou, eu confesso que não queria te ver. Achei sua voz um pouco estranha, um pouco hostil, quase grosseira, sabe? 
- Eu sei... e realmente não era eu mesma naquele momento. 
- Eu não sei quais eram as suas intenções quando disse que viria, mas aproveitei sua vinda para fazer um balanço dessas semanas em que ficamos. Se é que posso chamar assim... 
- Sunny... eu queria te pedir desculpas por... 
- Não precisa, Camila... eu entendo. Tudo bem. 
Ela segurou o copo com as duas mãos... abaixou a cabeça, e quando levantou, tinha uma lágrima nos olhos... iniciou um balbucio... então deixei que ela continuasse. 
- Você teve um papel fundamental pra mim... me ajudou a romper tantos medos... e mudou o percurso da minha vida. Queria te agradecer... 
- E você também foi muito importante na minha, Camila. Nunca duvide disso também, viu? 
Segurei uma de suas mãos... e falei com um sorriso quase sem vergonha no rosto: 
- Nossa química foi muito boa...   
- E que química... tão boa que me fez vir de Blumenau numa sexta só pra te ver. 
- Me ver não, senhora!  Você queria outra coisa... que a gente sabe bem! 
- Ah, Sunny! Você fazia gostoso... 
- Para, Camila. Assim eu fico envergonhada. 
Rimos daquilo juntas... Um momento de leveza como nunca tivemos se fez ali.  Sabíamos que estava selado o término daquilo que nem tínhamos começado; dando espaço ao surgimento de um outro sentimento mágico: a amizade. 
Ela ficou séria... colocou o copo em cima da mesinha de centro... passou as mãos nas coxas... secando no jeans... voltou-se pra mim e disse: 
- Você vai ficar bem, não vai? 
- Não se preocupe. Eu já estou muito bem.
- Ah é? Rápido assim? 
- A fila andou rápido para nós duas, não acha? 
Ela concordou... mas mostrando uma curiosidade que até então eu não conhecia, me perguntou: 
- É a loira fatal que vi aqui? 
Achei engraçadinho ela querendo saber... pensei até em comentar sobre aquele dia, mas não era o caso. Não precisava me justificar pra ela. Apenas respondi que sim. E o simples fato de pensar na Gabi, me denunciou. 
- Nossa, Sunny! Que brilho nos olhos... 
- É... encontramos pessoas que causam isso na gente, né? 
- Sim... tem total razão. 
O olhar dela ficou distante. A chamei de volta... 
- Camila... 
- Oi. 
- Tá tudo bem entre você e Flávia?
Ela me olhou meio que espantada com a minha pergunta. Eu já havia aprendido a ler suas expressões.  
- Se não quiser falar, tudo bem. Quer um copo de vinho? 
Perguntei levantando para pegar as taças. Mas ela levantou junto, e disse que não iria beber, pois tinha que voltar logo. 
- Eu estava com ela antes de vir pra cá. E quando disse que viria aqui... 
Ela parou... viajou... voltou dizendo: 
- Preciso consertar umas coisas com Flávia. 
Tomei um gole do meu vinho. Ela ficou me observando com aquela carinha linda... coloquei a taça na mesa... fui até ela... cheguei bem perto de sua boca... Segurei seu rosto com as minhas duas mãos... Ela levou suas mãos para junto das minhas... nos fitamos... fechamos os olhos e encostamos uma boca na outra, numa despedida pacífica e cheia de ternura. 
Após o selinho falei pra ela: 
- Vai, Camila! Você tem um amor pra te amar. 
Ela sorriu... nos abraçamos forte... agradeceu por estarmos tendo aquele momento. 
A levei até a porta... fiquei observando-a partir. Feliz por nossa conversa, por vê-la transformada... consciente do que queria. Quando ela virou a esquina, entrei... sentei no sofá... bebi uma taça de vinho... sorri boba. Eu também estava contente por ter sido tudo tão bonito. 
Liguei o som... Olhei para o relógio... meu pensamento foi nela... cacei o celular... desliguei o dedo pra direita e depois de um toque, ouvi aquela voz do outro lado:
- Definitivamente minha? 
- Totalmente, meu amor... totalmente. 
- E agora?  
Perguntou a loira... 
- Agora? Vem cá... quero te matar mais um pouco hoje. 
- vou correndo pra morrer nos seus braços. Me espera... 
- Não sairei daqui... venha logo! 
E quando ela desligou, sabia que teria Gabi comigo mais uma noite. Como ela disse... definitivamente dela. 
  




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26 comentários:

  1. Eita que vocês me pegaram de surpresa. Como assim, penúltimo capítulo?
    Sunny é uma mulher muito forte, penso que as duas não ficarão bem juntas. Sunny tem o espirito aventureiro, Camila gosto e precisa de um porto seguro.
    Parabéns pelo conto e pela dedicação. Vocês foram perfeitas. Bjs

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    1. Minha querida amiga Célia, como assim vc não sabia que era o penúltimo? Queria mais quantos capítulos hein??? rsrsr
      Tá bom... confesso que eu tb queria mais alguns. Adooorei esse conto e já está doendo ter de me separar da Sunny! rsrs
      Obrigada por sua participar com suas observações maravilhosas!!! Adoro seus posts!!!
      Beijos e que venham mais e mais histórias com essa autora sensacional que é a Di!

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  2. Poxa, capítulo muito emocionante confesso que chorei torcia muito pra que a Camila ficasse com a Sunny, mas parece que não deu né. parabéns pra vcs meninas! aguardamos novas historias

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    1. Oi Lindona! Não era pra fazer ninguem chorar, viu? Mas não fica triste não. Diedra ainda não terminou o cap. dela... então tudo é possível! rsrsr
      Beijos e obrigada por seu carinho!
      J. Hunter

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  3. Me sinto decepcionada.
    Camila não se permitiu viver algo com Sunny. Acaba com algo que nem começou com a desculpa que não daria certo pelas diferenças que pesam, sem ao menos tentar é digno de pena.
    Sunny foi minha personagem favorita na historia, merecia um final digno.
    A vida é feita de escolhas, foi um belo conto.
    Parabéns meninas. Forte abraço

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    1. Huuum adoro Polenguinho!
      Desculpe, não resisti com o trocadilho! rsrsrr Brincadeiras à parte, acho que Camila podia se permitir conhecer a maravilhosa da Sunny, né? Ela tem tantas coisas boas para apresentar à outra. Como viver sem amarras, como aproveitar a vida... enfim... Mas nem tudo é como queremos, certo???
      Sunny vai ter um final feliz, pode ter certeza disso!!!!
      Linda... obrigada por seu carinho!!!
      Beijocas J.Hunter

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  4. Sinceramente, até eu me decepcionei com esse desfecho todo... Muito triste isso...
    Sunny e Camila dariam certo sim, quando se quer, dá-se um jeito... Bastava isso! Ao meu ver, Flávia não merece conhecer Camila... Mas... Nada é como queremos mesmo, fazer o quê né?!

    Muito Triste com isso :'(

    E por saber também que esse é o penúltimo capitulo... =/


    Parabéns Lindas! Pelo conto tão maravilhoso que vocês nos presentearam... Adoroo! :) Beijos'

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    1. Andressa, minha querida... vou te contar um segredo. Espero que ninguém leia isso, nem a Di, senão ela me mata. rsrsr
      Eu nunca ficaria com a Flávia, sabe? Não ia conseguir confiar nela. Mas em contrapartida a história tb mostra o sofrimento dela por amar calada a amiga. Precisamos sempre analisar pelos dois lados. Não há uma verdade que seja absoluta quando se tem mais de uma pessoa envolvida.
      Eu tb queria a Sunny com Camila... Mas quem está perdendo é a Camila né? rrsr
      Linda é vc que nos acompanhou por todo esse tempo, que comentou e nos fez feliz com seu carinho! Obrigada viu???
      Super beijos mais que cariocas...
      J.H

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  5. adorei,estou curiosa pra saber como que vai terminar,tadinha da Sunny .... bj enorme!!!

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    1. Aninha Aninha... tadinha da Aninha...opa, da Sunny! rsrsr
      Quinta teremos El Gran Finale!!! Espero que goste!!!
      Olha... sempre adorei seus comentários no face e aqui tb!!!
      Super beijos
      J.H

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  6. Jenny Hunter...
    Já vim aqui e te falei mtas coisas q não eram elogios.
    E como vim para criticar também tenho q vir para enaltecer.
    Parabéns guria, esse cap. foi sem duvida alguma o melhor dos teus capítulos, um capitulo q está realmente a tua altura, já li alguns dos teus contos e nesse capitulo te reencontrei.

    Parabéns mais uma vez...

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    1. Nossa, Rê! Eu fiquei até emocionada agora, sabia?
      Então... quando comecei a escrever com a Di, ainda estava na correria da monografia e acho que isso atrapalhou um pc. Longe de mim achar que escrevo bem. Como já disse em muitas outras vezes, não sou escritora profissional e nem faço disso meu sustento. Me arrisco nas linhas do caderno tentando apenas colocar minhas ideias para fora da cachola. Lido com números o tempo todo e de verdade, AMO LETRAS!!! Amo ler, amo escrever...
      Gostaria de poder dominar essa arte, assim como minha comadre Diedra! Vamos combinar que ela arrebenta, né? E como!!!
      Escrever com ela foi um super aprendizado e vou levar isso pro resto da vida. Acho que nesse capítulo eu estava sintonizada com a personagem.. por isso vc gostou!
      Mas achei muito legal e genuíno da sua parte vir aqui e me estimular, pois suas críticas e seus elogios são vistos como uma forma de me estimular a ser melhor a cada linha. Fiquei feliz por ter gostado desse capítulo e espero que goste do próximo!!!
      Mais uma vez, obrigadaaaaaa!!!!
      Super beijos, Rê!!!!

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  7. Parabéns Jenny conseguiu descrever nesse capítulo tudo que eu sinto pelo fato da Camila não ficar com a Sunny, decepção e mágoa. Ai que dó da Sunny dormir chorando...

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    1. Olá Lara. Tudo bem? Menina, eu acho que eu me lembro de vc... tenho a ligeira impressão de já ter conversado ctg na época que eu postava no XIB. To enganada???

      Então... Sunny vai acordar bem! Vai ficar bem!!!! Acredite nisso!!!
      Agora é rezar e pedir pra Di vir e dar uma alegria à Sunny né? rrsr
      Beijooos!

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    2. Jenny coração, nunca li nada nesse tal de XIB, infelizmente, gostaria muito q eu fosse a pessoa que tu falou aí (quer dizer se ela deixou boas lembranças néh), sinto muito... seria uma honra ter conhecido vc dessa época. Bjs... e só mais uma coisinha...
      “Team Sunny” rsrs

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  8. bom dia meninas, nada melhor do que começar o dia com uma leitura rica assim!! triste pelo fim do conto, mas feliz pelo lindo trabalho de vocês. espero realmente que assim como o dia que amanhece, a Camila possa cair em si e ver a besteira que fez, pois se a Flavia esteve ali todos esses anos e ela nunca a notou, por que agora isso aconteceria??

    eu assim como o nome da Camila, tbm tenho uma historia parecida com a dela, não tive uma Sandra que sumiu, mas outra mulher que tbm se foi pra longe e assim como Sunny, RECEBI UM RAIO DE SOL QUE TROUXE LUZ DE VOLTA A MINHA VIDA, e pelo menos pra mim esse foi o melhor acontecimento de minha vida, não o perco por nada...

    grande Abraço a vocês minhas belíssimas e mega talentosas escritoras, já estou com mta saudade!!!

    *ansiosa pelo novo e ultimo capitulo...

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    1. Camilinha... que maravilha você aqui comentando. Adoro!!!
      Eu estou à espera da Camila cair em si e ver que a Sunny tb!!! rsrsrsr É uma possibilidade né? Não tem nada finalizado ainda. Só quando vier o final! rsrs
      Fico muito feliz por ter encontrado a mulher da sua vida. Eu tb! Sou tão feliz com minha pequena.
      Ela é tão diferente de mim, mas nossas diferenças nos completam. Amo muito!!! Mande beijos para sua digníssima!
      Quinta tem mais!!!
      Beijos de quem te adora!
      Jenny!

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  9. quero camila com sunny!!! q tristee :(

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    1. Não choraaaaaaaaaa!!!
      Ainda não está terminado! Tudo pode acontecer, né Diedra Roiz?
      (ela vai me matar, Gynna!)

      Super beijos linda!

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  10. Poxa a vida amei de verdade a parceria desse conto mas queria muito que Sunny e Camila desse certo é parece que não né rs .Jenny querida capitulo maravilhoso me emocionei parabéns! espera a outra parte quem sabe tenho uma supressa ai rsrs.

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    1. Vivi...Sabia que to admirada com a quantidade de gente torcendo para Sunny e Camila? Essa Camila tá disputada né?
      Acho que Flávia e Camila e Gabi e até a safada da Sandra podiam era gostar da Sunny! rsrsrsr
      Obrigada pelo seu carinho!!!
      Beijooooooooooooooooooooooooooos

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  11. Não sei por que fiquei com a impressão que esse conto teve que ter o fim antes do fim.

    Não sei se pela falta de tempo das autoras, mas foi o que me passou, de qualquer forma a historia é muito boa.
    Quero a Sunny com a Camila e ainda tenho esperanças que a Diedra vai nos provar que pode ser mais do que só sexo.
    Pelo menos, deixa eu sonhar com esse final né... =(

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    1. Oi Sal!!!! Tudo bem???
      Então... de uma certa sim. Di vai entrar em uma maratona de apresentações e eu vou me preparar para uma prova! Eu adoraria prolongar esse conto... mas não deu...infelizmente!
      Ainda bem que você gostou mesmo assim né?
      Já gostei de vc! Afinal tb torce para a Camila e Sunny! rsrs Mas uma parte do final está nas mãos da Di... vamos ver o que ela aprontará!
      Estou ansiosa tb!
      Lindona... obrigada por seu carinho!!!
      Bjs cariocas!
      J.Hunter!

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  12. Ai meu Deus!!! Gente, é só eu ou alguém mais é totalmente apaixonada pela Sunny?!
    Quase chorei com ela!! Esse capítulo foi simplesmente tocante e definitivo pelo jeito neh!!
    Mas espero, sinceramente, dona Jenny, que vc e minha querida Diedra não deixem a Sunny assim, plissss!!!!
    Ansiosa, mas já com uma certa nostalgia a espera do último capítulo...
    bjOnnn!

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  13. Camila..... agora sim!!
    musiquinha que disse tudo....como pode....
    confesso: sentindo essa dor de Sunny ... como se trata da realidade de muitas de nós leitoras...
    cada dia mais feliz com este conto.
    fico me perguntando e se ele se torna-se um filme...?...

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  14. Que capítulo foi esse Jenny? Surpreendente! No começo eu fiquei: - WTF, ela transou com Flávia achando que era Camila? kkkkkkk E o final? LINDOO, simplesmente lindo esse capítulo. Realmente, AH... SE TODAS FOSSEM SUNNY, de bem com a vida, pra cima, toda linda. Parabéns Jenny, pena que tá chegando ao fim. rs

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