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quinta-feira, 18 de abril de 2013

CAPÍTULO 15 - ÚLTIMO CAPÍTULO


Músicas que embalam a 1ª PARTE DO CAPÍTULO:
Lianne Las Havas:
Paralamas do Sucesso e Fernanda Abreu:
Jorja Smith: 
Jorge Vercilo:

Sunny -  Jennyfer Hunter
Admirava o corpo nu deitado de bruços relaxadamente em minha cama, apenas coberto por um lençol que adornava a pelve dela. Deitada ao seu lado, apoiada no meu braço direito, e com a outra mão livre acariciava e percorria sutilmente suas costas firmes... gravando a textura daquela pele nas minhas digitais. Ela se mexeu... soltou um gemidinho... abriu seus olhos... sorriu e me falou com aquela voz dengosa: 
- Que delicia essa mão... 
- Você gosta dela nas suas costas, é?  
- Eu gosto dela em meu corpo inteiro... você sabe. 
- Eu sei... mas preciso ouvir sempre para não esquecer... 
Demos uns selinhos estalados. Ela virou, ficando de lado para mim... acariciou meu rosto... quando sua mão chegou na altura da minha boca, a beijei.
- Posso te fazer uma pergunta, Sunny? 
De repente, ela ficou séria. 
- Claro que pode, Gabi. Aconteceu alguma coisa?  
- Não, nada... é que a gente não conversou sobre o que aconteceu entre você e a Camila direito ontem. 
- Ué... te falei o que aconteceu. O que mais você quer saber? 
Ela fez uma pausa antes de continuar. 
- Queria só ... eu queria saber se... se o caminho tá livre mesmo... sabe? 
O olhar e a voz dela continha uma fragilidade que achei muito fofo e encantador. 
Gabi não fazia ideia do quanto aparecer na minha vida havia sido importante. 
E mais... me permitir conhecê-la. Camila sempre teria um lugar especial no meu coração, pois foi com ela que tudo começou. Mas a verdade é que eu não nutria amor por ela. Achava que era. Mas não... era apenas uma apaixonite nova de verão que me pegou de jeito. Mas Gabi... ah! Gabi! 
Com certeza ela não era e não seria um lance passageiro. Eu queria estar com ela; eu queria saber mais sobre ela... descobrir seus gostos, seus desejos, suas manias... a cada dia que passava, mais e mais eu me encantava por ela, e desejava que esse sentimento se transformasse a ponto de se tornar amor. Era só uma questão de consistência ao longo do tempo.
Olhando-a enquanto acariciava seu a curvinha do seu ombro, respondi com pura sinceridade: 
- Gabi... eu te contei que ela me ligou e que iríamos conversar, não contei? Você não acha que se eu ainda quisesse algo com ela, eu iria te contar que nos encontraríamos? 
- Imagino que não. 
- Essa semana tem sido tudo tão intenso entre nós. Temos nos curtindo tanto. Eu fico pensando em você o tempo todo. E você nem pode falar que é mentira porque nosso celular não me deixa mentir. 
Ela riu enquanto concordava. Eu continuei. 
- Quando eu aceitei conversar com a Camila, eu não sabia ao certo o que ela queria. Eu até imaginava. Mas eu já sabia o que eu queria. E mesmo que ela tentasse algo, eu estava convicta de que era com você que eu queria ficar, estar e ser ... definitivamente sua, lembra?  
- Definitivamente minha? 
Ela repetiu a fala e me abraçou forte.  Falei quase sem ar...  
- Totalmente. 
Quando me soltou, ela iluminou aquele quarto com um sorriso tão lindo. 
Era impossível não me fascinar a cada vez que me dava um igual aquele. 
Nos beijamos docemente... deixando o desejo comandar nossos corpos, que queriam se explorar mais e mais, até nos levar a mais uma exaustão de repetidos momentos de êxtases.  


Mais uma semana foi passando tranquilamente. Eu fazia os trabalhos em casa, fui até a casa da minha mãe três vezes naquela semana. Voltava à tardinha, pois quando dava por volta de quatro ou cinco horas eu me encontrava com Gabi. Ela estava indo lá para minha casa. Quando ela chegava, eu cozinhava pra ela enquanto conversávamos e bebíamos ou cerveja ou vinho. 
Fazíamos amor... deliciosa e incansavelmente... todos os dias. E a cada amanhecer ficava mais difícil de nos separarmos. Ela saia para ir pra empresa, da qual era socia com o pai, e eu ia fazer outras coisas. 


Na quarta passei na barraca das minhas amigas Ive e Lú. As duas ficaram muito animadas quando contei que eu e a loira estávamos nos curtindo naqueles últimos dias, e que eu me encantava por ela ainda mais. Lú disse que a adorava e que torcia para que tudo desse certo entre nós. Comentei com elas que eu tinha prometido levar Gabi pra dançar na sexta. Iríamos lá no Pub de novo. Elas se animaram na hora. Combinamos um horário, me despedi e no caminho, enquanto voltava pra casa a pé, liguei pro Chocolate. 
- Oie! 
- Meu amor, tá viva? 
- Estou muito viva, meu amigo!!! E você, como está? 
- Ótimo!  Olha... você não me contou, sua amiga desnaturada, mas eu já estou sabendo que você e Gabi estão ficando.  
- Nossa! Como esse povinho é rápido, né? Eu ia te contar, mas estava enrolada e sem tempo pra falar contigo com calma. 
- Sei... enrolada naqueles cabelos longos, que eu sei... 
A conversa flui por uns dez pares de minutos, atualizando-o dos últimos acontecimentos. Por fim, perguntei se ele e Nando não queriam ir ao PUB conosco na sexta? Em resposta me disse: 
- É fato que estaremos lá, ginirinha. Não perco por nada ver esse casal sapatônico junto, baby. 
Falamos mais algumas coisas e voltei para casa para me arrumar e ir para a casa da Gabi, pois tínhamos combinado que aquele dia eu iria para lá. Onde nos amamos e passamos momentos de muito tesão, prazer, carinho e apego.  


Deixei as meninas e Nando dançando com Gabi e fui até o bar pegar mais uma bebida. Chocolate fez sinal de que iria me acompanhar até lá. Pedi uma Aperol e ele foi de cerveja mesmo. Brindamos quando meu drink me foi servido. 
- Ao amor? 
- Ao amor! 
Repeti batendo minha taça no corpo da garrafa dele. Após o primeiro gole, nos viramos e ficamos admirando nossos respectivos no meio da pista... felizes, soltos, dançando e se divertindo. Ele suspirou, seguido de mim... se virou para mim e depois de tomar mais um gole me falou:  
- To apaixonado, amiga. De quatro pelo Nando... 
- To vendo... Ele é uma graça. Gosto dele. 
- É, mocinha? E eu to vendo a forma como você olha pra ela... que mulher, viu? 
- Ela é demais... em todos os sentidos. 
Levamos nossas bebidas à boca mais uma vez... 
Fiquei apreciando Gabi enquanto ela arrasava naquela pista com tanta sensualidade. 
- Sabe o que é mais engraçado, Nego? 
- Hum.. o que? 
- É que quando estou com ela, parece que nos conhecemos há tanto tempo, sabe? Nossa sintonia é tão boa... ela sabe dos meus gostos, escuta as músicas que gosto... somos tão próximas em tantas coisas. 
- Ué, mas vocês se conhecem, ora. 
- Sim... mas só das festinha em que a via. Eu nunca tinha olhado para uma mulher com outras intenções. Apenas a achava bonita e só. Como ela nunca foi uma concorrência pra mim, não me importava com sua presença. 
- Verdade. Ela sempre curtiu meninas. Desde a época do colégio, lembra? 
Aquela frase me causou uma certa inquietação, pois continha alguma informação que eu não tinha conseguido captar. Ou havia sim, mas não queria acreditar naquilo. Quando ele disse “época do colégio”, gelei e emudeci, quase paralisei. Chocolate percebendo isso, me perguntou: 
- Amiga... não to acreditando que você não se lembra dela? 
Balancei a cabeça negativamente... e tentando puxar na mente, não vinha ninguém que se enquadrasse na forma da Gabi. Fui lembrando dos rostos femininos e eliminando cada um deles, mas ela nem entrava na lista para que eu pudesse apenas cogitar a possibilidade. Continuava balançando a cabeça... a confusão era clara e meu amigo, percebendo o prenuncio de um desespero, me deu uma ajudinha. 
- Como é a pegada dela lá na hora H? Ela te imobiliza com facilidade? 
Não entendi nada daquela indagação sem aplicação para o momento. 
Onde ele queria chegar com aquilo? Mas mesmo assim respondi: 
- É forte. Ela me imobiliza com facilidade. Parece até que tem técnica nisso... 
Rimos juntos. 
- Pois é... você lembra que eu fazia judô lá no colégio? 
- Chocolate! Não to te entendendo... 
- ... Não faz a esquecida, baby. 
Pedi mais um drink ao barman e ainda disse que precisava urgentemente. Precisava beber mais. Ele também pediu mais uma cerveja e continuou a tortura. 
- Vou te dar umas boas dicas, ok? Se você não lembrar depois disso, vai ter que pagar todas as minhas bebidas, topa? 
- Viado... você é foda. Fala logo, Sérgio! 
- Minha noooossa!!! Chamou de Sérgio. Fiquei até preocupado... 
Ele abriu a long, sorveu o liquido gelado... olhou para o centro do salão... e depois para mim. E meio incrédulo com minha falta de memória e insensibilidade para perceber nuances no pretérito, ainda insistiu: 
- É sério? Nadinha? 
A simples perspectiva de ter conhecido Gabi há anos e não a reconhecer, me deixava desnorteada. Estava ficando tão irritada que bati a taça no balcão, derramando um pouco do liquido alaranjado...enquanto ameaçava a sair dali. Mas ele me segurou pelo braço e soltou: 
- Calma, Sunny... vou te falar... são dicas fáceis para você não ter desculpa de não lembrar, tá? Vamos lá:  Ela fazia judô comigo e era da turma 1302. 
Silencio entre nós... 
- E aí? 
A última dica soou e penetrou na minha memória, acarretando novamente no surgimento de todos os rostos femininos que eu já havia pensado... mas daquela vez, o dela apareceu. Era o único em que eu ainda não havia pensado. E tudo batia... ela fazia judô e era daquela turma. Lembrei da pegada forte... e dela me imobilizar com técnica. 
Era ela!!! 
E então, em pura epifania, várias imagens dela brotaram... a gente se esbarrava no recreio; quando eu ia esperar o Chocolate sair do treino ela estava lá com ele; era com ela que ele dizia que ia estudar português e inglês em época de exames. Eu ficava possessa porque ele me abandonava. Ela estava lá por quase toda a parte, mas só trocamos algumas frases algumas poucas vezes, porque ela era tímida demais. 
E somente depois de pensar nisso é que percebi que eu não dava atenção pra ela porque, na verdade, eu sentia ciúmes da amizade dos dois. 
Chocolate deu dois tapinhas na minha cara para me tirar daquele transe. Pisquei repetidas vezes e ainda boquiaberta com a descoberta soltei: 
- Essa Gabi era... aquela? Não pode ser! 
- Não só pode ser, como é. 
- Não estou acreditando nisso... 
- Acredite, mulher! Aquela garota magricela, com a cara cheia de espinhas e de aparelho nos dentes virou aquela gata maravilhosa que tá alí. 
Ele falava e eu já não o escutava mais...só queria saber como ela podia ter se transformado tanto e eu nunca ter lembrando que essa Gabi e a outra podiam ser as mesmas pessoas. Agora tudo fazia sentido!!! 
Lembrei dela no último dia das turmas do terceiro ano e das frases que ela me soltava do tipo: 
“ – Sempre quis isso... eu te conheço... “ 
E diante de mais uma perplexidade pensada, olhei pro meu amigo e o indaguei: 
- Vai me dizer que ela... 
Não fui capaz de continuar, pois ele já sabia o que eu queria perguntar. 
- Sim, morena. Sempre gostou em silêncio. Eu era o único que sabia. Ela não tinha coragem de te falar. E no dia que ela tentou, você deu perda total.  
Outro estarrecimento! 
Era muita informação pra minha cabeça. 
Poucas vezes eu havia ficado muito ruim por causa de bebidas. Mas na festa da nossa formatura... Eu realmente havia passado dos meus limites quando, após beber bastante champanhe, tomei uns shots de vodca. Decadência iminente me acompanhou durante a festa. A tal ponto de ter ido parar no posto médico. Quando despertei, lá estava ela sentada ao lado da minha mãe e do Chocolate, esperando notícias minhas. Me lembro de que, totalmente envergonhada, agradeci aos dois, me despedi deles e fui embora pra casa com minha mãe, que estava com o rosto inchado de tanto ter chorado de preocupação.
Depois daquele dia, eu nunca mais havia encontrado com ela. Um tempo depois eu perguntei por ela, e ele me disse que Gabi tinha passado em uma universidade federal em São Paulo. Que eles se falavam sempre que dava. Aos poucos, com o passar dos anos da faculdade, ele não falava tanto dela. E mesmo depois dela ter voltado pro Sul, ele nunca havia falado nada daquela nossa festa. Nem quando a gente estava nos mesmos eventos. Sempre achei que, como eu nunca tinha comentado sobre aquela noite terrível, ele preferia não tocar no assunto para não me chatear. Talvez imaginasse que minha vergonha fosse tão grande e com isso não quisesse me aborrecer, me dando liberdade para tocar no assunto quando eu me sentisse a vontade. 
Curiosa com os fatos, tive de indagá-lo: 
- Amigo... porque você nunca me comentou nada mesmo tendo passado oito anos daquela noite? Porque não me contou que ela era a Gabi do colégio assim que a gente começou a sair ou lá no aniversário dela? 
- E que diferença ia fazer pra você, Sunny? Você não iria sair com ela naquela época.  
Ele tinha razão. Não teria diferença alguma. 


Do nada, Nando e Gabi pararam na nossa frente... suados após terem dançado tanto. Ela já veio logo perguntando, enquanto pegava a cerveja da mão do Chocolate, e me olhando... 
- O que não ia fazer diferença? 
Sérgio pigarreou, deu uma desculpa e saiu puxando Fernando pelo Pub a dentro. 


Ficamos somente nos duas ali... ela bebia aquela cerveja sem tirar os olhos de mim... e como se pudesse ler meus pensamentos, soltou enquanto se encaixava entre minhas pernas... 
- Hey! O que o Serginho te falou pra você ficar com essa carinha, hein?
Me deu um beijo e pediu mais uma bebida pra ela e mais um drink pra mim. 
Aquela expressão de curiosidade me encantava... aliás, tudo me encantava nela. Pensei em esconder, mudar de assunto, pois tinha medo do rumo daquela conversa, mas eu queria saber mais. 
Antes de falar, bebemos um pouco das bebidas que haviam sido entregues... ela me beijou deliciosamente, me pedindo para falar logo. 
Então respirei fundo e perguntei:  
- Gabi, quantas vezes eu dei pt contigo por perto? 
Ela riu meio que de nervoso... levou a cevada até a boca... sentiu a bebida descer... e proferiu com a ironia que era pertencente a ela: 
- Você não me reconheceu até ele te contar, né? 
Mordeu o canto da boca deliciosamente sensual... – Gostou da transformação? 
Agarrando-a pela cintura... bocas quase que coladas, continuamos: 
- Se gostei? Mais linda não poderia estar! 
- Ah é? 
Veio um beijo... 
- Aham... você está tão diferente que se ninguém me contasse, iria morrer sem saber. 
- Ainda bem que tá vivinha... assim pode morrer daquele jeito que eu adoro. 
Ela estava toda se insinuando pra mim... me enchendo de beijos ardentes e carinhos inflamados... Se eu não quisesse tanto me lembrar de mais detalhes, teria sugerido uma fuga libertina. 
Depois de corresponder aqueles estímulos perigosos, respirar um pouco e focar no que era preciso, perguntei sobre o detalhe que faltava:
- Quando eu fui liberada pelo médico lá na formatura, eu me lembro de ter te visto com minha mãe e com o nosso amigo. O que você estava fazendo lá com uma festa daquelas rolando e se nem era minha amiga?  
Gabi fez um gesto como se tivesse que fazer uma força para lembrar-se daquele dia... e depois da ceninha teatral, me contou: 

“- Então... eu nutria uma paixão por você naquela época. Te via no corredor ou no recreio e ficava te admirando, mas não passava disso. Como eu e Sérgio fomo ficando mais amigos, teve um dia que ele me contou que gostava de um carinha do Judô, mas que não podia se declarar porque o rapaz era brucutu e homofóbico. E foi aí que abri o jogo pra ele e falei sobre você. Só que, apesar dele me falar que você era hétero porque não tinha experimentado da fruta ainda, mesmo assim eu não tinha a coragem e atitude que tenho hoje...” 

- Ele falou isso? Que filho da put...
- Já ouviu a frase: Gambá cheira a Gambá? Ele sempre sentiu... 
Ela riu e continuou a contar: 

“ – Aí... Acabou que eu preferi acreditar que aquilo seria apenas um amor platônico. Mas no dia da nossa formatura eu tive um resquício de audácia. Estava te observando a noite toda. Notei que você dava toco em todo carinha que chegava em você...”  

- Verdade. Naquela noite eu queria apenas curtir. Nada de ficar me agarrando com ninguém. Mas continua, vai... tá legal essa história aí... 

“ - Vi que você já tinha bebido demais e fui conversar com o Sérgio. Ele disse que era pra eu não me preocupar, pois eu não ia passar daquilo. Inclusive foi ele que me estimulou a ir até você. Me perguntou se eu não iria te falar nada, já que aquela noite poderia ser a minha última chance. Ele sabia que eu iria me mudar de cidade, e que não tinha nada a perder. Afinal, o não eu já tinha. Foi naquele momento que eu peguei dois shots de vodca. Eu não bebia naquela época, mas se era pra ter mais coragem, então estava valendo. Nem pensei duas vezes. Peguei um dos copos, joguei goela a dentro e fui para o ataque. 
Me aproximei de ti e te ofereci o outro copo.”  

- Caramba! Agora que você tá me contando essas coisas, eu estou me lembrando... 
E foi aí que a cena começou a ser novamente reproduzida na minha mente. 
Contei para ela do que eu estava lembrando...  

“Eu estava louca já, e se bem me lembro, já tinha tomado pelo menos uns 3 shots naquela noite. Depois do último, fui dançar para suar um pouco e expelir a bebida poros. Saí da pista e fui até uma mesa, onde sentei só para ajeitar a porcaria da presilha do sapato. E quando levantei a cabeça, você estava parada lá... sorrindo para mim e segurando um copinho com mais um pouco daquela bebida maldita. Aí me falou, na verdade, mais gagejou do que outra coisa: 
- Oi... oi Sunny. Tud... tudo bem? 
- Oi, Gabriela. Tudo bem sim, e vc? Curtindo a festa? 
Você olhou pra trás buscando a aprovação do amigo... quando me olhou novamente, não me respondeu. Apenas esticou o braço e disse: 
- Toma... eu.... trouxe pra você... 
Naquela hora, eu até pensei que algum cara tinha te usado pra se aproximar de mim, mas logo descartei a ideia porque tu nem falava comigo direito, imagina se iria fazer a cúpida tímida na festa. 
Aceitei o drink, agradeci e brindei contigo. Você estava com uma latinha de refrigerante e deu uma golada na Coca, enquanto eu dava na vodca. 
Depois da careta, protestei da queimação que a bebida causava, e te agradeci novamente. Quando descemos os copos, ficamos nos olhando... 
Você a mexeu a boca alguma vezes, como se ensaiasse antes para falar algo. Fiquei esperando, até que você fechou os olhos e soltou de uma vez, sem respirar: 
- Eu gosto de você. 
Eu teria dito alguma coisa após processar aquela frase, se não fossem os meus amigos aparecendo lá na hora, nos cercando enquanto pulavam, cantavam e falavam para eu voltar para pista, ao mesmo tempo que me empurravam para lá... me recordo das pessoas felizes, com copos de bebidas nas mãos, gargalhando, pulando... as luzes dos strobos criando gifs psicodélicos e estimulando a gente a dançar e só querer alegria naquele momento. A ultima coisa de que me lembro, foi que peguei alguma bebida da mão de alguém e bebi de uma vez só... abaixei a cabeça e... depois vi tudo escuro. E depois disso não me lembro de mais nada." 

Olhei pra ela como uma súplica para ela continuar... e assim ela entendeu e atendeu.   
- Vou refrescar sua memória mais um pouquinho, sua cachaceira... 

“- Serginho estava vendo tudo de longe. Quando ele viu que você estava sendo arrastada para a pista, ele também me puxou pelo braço e me levou para lá. Tentei protestar, mas ele não deixou, me dizendo que eu tinha que me divertir. Naquele clima de festa, você até me abraçou, sabia? Falou para mim que a gente não se falava direito, mas que gostava de mim porque sabia que eu gostava muito do seu amigo. Que era para eu nunca o magoar. E quando você me abraçou, me arrepiei inteira.
E então...você pegou uma bebida da mão de alguém... tomou de uma vez só... começou a pular feito uma louca alucinada... aí parou do nada... abaixou a cabeça... colocou uma das mãos no joelho e com a outra buscou qualquer um, que por coincidência era eu... segurou no meu pulso com força, buscou meu olhar, disse que estava passando mal e ... pronto. Desmaiou quase nos meus braços.” E foi assim o seu primeiro pt comigo. Já o segundo... você sabe... aquela vergonha toda lá na sua casa."
    
Fiquei parada, absorvendo aquela história... Esclarecimentos e revelações tardias ou seriam confidencias, declarações adequadas e oportunas para o momento? 
E importava? O que realmente interessava era que, quisera o destino que nos reencontrássemos, anos depois, bem naquele aniversário, onde de fato, tudo havia começado; onde a centelha iria se tornar uma chama intensa, ardente, envolvente. 
Ela tinha parado de falar e estava apenas esperando que eu me manifestasse depois de ter ouvido tudo aquilo. Dei-lhe um beijo e um abraço e depois me expressei:  
- Pelo visto o destino foi muito bom comigo. 
- Ah é? E por quê? 
- Porque me deu a chance de ter você assim... pra mim. E dessa vez eu não vou mais deixar você passar despercebida na minha vida. 
- E nem eu vou deixar de me fazer notar! 
Clima ficou ainda mais romântico e justamente quando íamos nos beijar, senti mãos me puxando e várias vozes nos chamando para voltarmos para a pista para dançar. Sorrimos junta... e fomos lá nos divertir. 


Estávamos os seis curtindo muito. Eu, ela, Ive, Lú, Chocolate e Nando. Entrava uma música atrás da outra e não conseguíamos parar de dançar. O boy do Chocolate foi até o bar e voltou com um baldinho cheio de cervejas, as quais saiu distribuindo pra gente. O balde ficou vazio rapidinho. Ele se aproximou de mim, dançamos juntos, e aproveitou um momento para pedir que eu cuidasse bem de sua amiga, pois ela era um grande e mensurável tesouro. Sem vacilar respondo que, com certeza, eu iria dar todo o carinho, atenção e amor que ela merecia. 
E foi depois de falar aquilo pra ele é que me dei conta do que eu realmente queria. 
Gabi se aproximou de mim, roçando seus seios em minhas costas e me enlaçando por trás... beijou meu pescoço me fazendo virar de frente pra ela. Tive ainda mais certeza do que eu queria dalí pra frente quando, ao se virar para mim, irradiou minha alma com tanta beleza e graça. Eu queria ter aquilo. 
E lembrando da noite da formatura, só que em posições opostas, a envolvi passando meus braços em sua cintura e exprimi o meu mais puro desejo. 
- Gabriela... 
Ela se espantou com a forma que a chamei... e continuou me olhando.    
- Eu gosto de você! E é muito! 
Ela sorriu ao mesmo tempo que caia uma lagrima por seu rosto... 
- Sunny... 
- Xiii! É minha vez de falar o que sinto... 
Com ela ainda agarrada em mim... movimentando-se no ritmo de uma música romântica produzida por nossos corpos, continuei: 
- Fica comigo? 
- Essa noite? 
Ela demorou um segundo para me responder, não entendendo bem o porquê daquele pedido. E riu... 
Mas tendo eu permanecido séria, aquele sorriso ficou em suspenso. Então, completei pedindo, anunciando o que para mim era mais que certeza: 
- Não somente. Essa noite, amanhã, e depois de amanhã e depois... e depois... 
Tirei as minhas mãos de sua cintura somente para segurar suas mãos, olhá-la no profundo daqueles olhos claros e dizer: 
- Namora comigo, Gabi? 
Da forma mais linda e esplendorosa, ela me iluminou com aquele sorriso e me respondeu: 
- É claro que eu quero!!!  É sim, é Sim!!! 
Nos abraçamos bem forte, trocamos um beijo mais que apaixonado, e dessa vez foi do meu rosto que desceu a lágrima. 
Ela só parou de me beijar para olhar pros amigos e dizer de novo: 
- É sim!! Eu aceito namorar com vocês! 
E todos eles nos abraçaram e comemoraram, celebraram o acontecimento do amor. 

Ah o Amor?
O amor... 
Ele aparece quando menos se espera e vem de onde menos se idealiza. 
Ele sempre vai estar por aí ou quiçá por ali... 
nos cercando por cada canto;  
Pedindo licença pra entrar... anunciando vontade, 
Permeando o coração e enfeitiçando a razão;
Acolhendo e estimulando profundos desejos; 
Permitindo-se permitir; 
Acontecendo no “De repente” e
Subitamente, torna-se. 


 ***

Músicas que embalam a 2ª PARTE DO CAPÍTULO:
Camila, Camila - Nenhum de Nós 
Agora só Falta Você – Rita Lee 
Chegar em mim – Jorge Du Peixe - versão de Teka Simon: 
https://www.youtube.com/watch?v=Qdfvp7cJI_Y&index=4&list=PLfGAvt2mVgNwfVlzeOgU8KMOGeKrGN58N
That Thing You Do – The Wonders 
http://www.youtube.com/watch?v=ZpErX3KVF60
Muito Estranho - Nando Reis
https://www.youtube.com/watch?v=FCd5tqnYBU8&list=RDFCd5tqnYBU8


Camila -  Diedra Roiz
Assim que o carro dobrou a esquina, foi involuntário, um suspiro aliviado escapou de mim. Estava feito, eu tinha conseguido. Uma história fechada, com um final de verdade. Enfim.
Liguei o rádio e fiquei mudando de estação, procurando algo que eu quisesse escutar. Sorri quando encontrei:

“Depois da última noite de festa
Chorando e esperando amanhecer, amanhecer
As coisas aconteciam com alguma explicação
Com alguma explicação...”

A conversa com Sunny tinha servido para afastar toda e qualquer incerteza que eu ainda pudesse ter.

“E eu que tinha apenas 17 anos
Baixava minha cabeça pra tudo
Era assim que as coisas aconteciam
Era assim que eu via tudo acontecer”

Depois de anos me anulando por e para Sandra, era quase um hábito. Seria fácil continuar igual, se não doesse tanto.
O que Sunny não sabia, o que ela jamais saberia, era que quando a olhei, uma vontade insana de pegá-la pelos cabelos, deixá-la nua e comê-la ali na sala mesmo me atingiu. Coisa que me causou um leve desconforto, por ser assim que eu sempre pensava nela, de forma dura, seca, cruel. Quase cínica. Um efeito de catarse, como se descarregasse tudo, como se nela eu pudesse me vingar do mundo. Me vingar... De Sandra.
E isso era péssimo, pior ainda, fazia eu me sentir a mais podre das criaturas, porque não me agradava a ideia de ter usado uma pessoa, especialmente aquela que, de forma inegável, tinha me tirado do meu antigo estado de torpor. Mesmo que, ao contrário do que pudesse parecer, Sunny não tivesse me mostrado a luz. Na verdade o que ela despertava em mim era outra coisa: ela evidenciava a força que tinha a minha escuridão.

“Camila...
Camila, Camila...”
(Camila,Camila – Nenhum de Nós)

Não me lembrava de já ter sido tão escrota e filha da puta com alguém como tinha sido com ela. E Sunny não merecia. Claro que não. Ela tinha sido mais do que maravilhosa, tinha sido inacreditavelmente generosa ao facilitar com tanta dignidade aquele término do que sequer havia começado.
Foi com um carinho quase culpado que pensei: “Ah... Se todas fossem Sunny!”, me incluindo na lista das que não a mereciam.
Um sorriso amargo surgiu nos meus lábios. Eu sabia exatamente como era, já tinha passado por isso e mesmo estando do outro lado dessa vez, eu não queria nem pretendia repetir. Se um dia voltasse a ficar com uma mulher, queria que ela dialogasse, que ouvisse o que eu tinha para dizer, e que, acima de tudo, realmente quisesse me escutar. Mais do que isso: que olhasse para mim e me enxergasse. Como eu sou. De verdade. E me amasse assim, sem querer me mudar. Alguém que não quisesse ser a minha luz do sol, mas com quem eu possa ver o brilho das estrelas. Nada demais. Apenas o que qualquer pessoa deseja. Ou não?
A música terminou e eu voltei a buscar uma que valesse a pena. Quando encontrei, não poderia ser mais perfeito:

"Um belo dia resolvi mudar
E fazer tudo o que eu queria fazer
Me libertei daquela vida vulgar
Que eu levava estando junto a você
E em tudo que eu faço
Existe um porquê..."

Inevitável que nesse momento meu pensamento se voltasse para Flávia. Era algo que eu precisava resolver. Só não sabia muito bem como. A noite passada com ela tinha me deixado... Não tinha palavras para descrever.
Tudo bem, ela sempre tinha sido quase parte de mim mesma. Mas jamais daquele jeito. Eu nem cogitava a hipótese de... Era minha melhor amiga, não queria perdê-la. No entanto, já tinha perdido. Nunca voltaria a ser igual. Eu não estava pronta para algo mais. Não naquele momento. E quando estivesse, talvez não fosse com ela. Afinal, ela tinha trepado com a minha mulher. Como eu poderia... Não esquecer, esquecer eu nem cogitava, mas perdoar? Não achava possível.

“E fui andando sem pensar em voltar
E sem ligar pro que me aconteceu
Um belo dia vou lhe telefonar
Pra lhe dizer que aquele sonho cresceu...”

Estava cansada, muito cansada de esperar, de adiar os meus momentos. Coloquei o celular no viva voz e liguei pra ela. A conversa foi simples e objetiva. Sem muitas palavras. Não havia necessidade:
- Flávia?
- Oi, Camila.
- Estou chegando em Blumenau e queria conversar com você, posso passar aí?
- Eu preferia que não fosse aqui em casa. Pode ser?
- Tudo bem. Aonde então?
- No lugar de sempre? Daqui a uma hora?
- Ok.

"No ar que eu respiro,
Eu sinto prazer
De ser quem eu sou
De estar onde estou
Agora só falta você, iê, iê
Agora só falta você..."
(Agora só falta você - Rita Lee)

Quando entrei no Centro de Blumenau já tinha escurecido. Estacionei na rua Curt Hering, quase em frente ao “HausBier Bar”, nosso barzinho preferido, cenário de milhares de noites e conversas, algumas banhadas de choro, todas regadas à cerveja, muita cerveja importada, especialidade da casa. Assim que entrei reconheci a cantora: Teka Simon. Ela me acenou com a cabeça, sem parar de dedilhar o violão, sabia quem eu era porque tinha tocado algumas vezes com Sandra. Sentei em uma mesa colada na parede, o garçom veio só confirmar o que já sabia:
- Aquela alemã de trigo?
Assenti e completei:
- Dois copos e aqueles bolinhos maravilhosos de feijoada.
A cerveja chegou, me servi e fui bebendo devagar. A primeira música terminou, veio uma segunda, uma terceira... Quando a quarta canção iniciou comecei a ficar impaciente, ansiosa, não estava acostumada a esperá-la, normalmente quando eu chegava Flávia já estava lá.
“E se ela não viesse?”
Estranho pensamento, que não consegui evitar.
Levantei os olhos em direção à porta no mesmo instante em que Flávia a atravessava. De botas pretas de salto, cano alto, subindo até os joelhos, deixando um pedacinho da meia calça preta à mostra antes de começar a barra do vestido. Sobretudo pendurado no braço e a bolsa no ombro, o pescoço nu, deixado à mostra pelos cabelos presos para cima. Meus olhos encontraram os dela no exato momento em que a voz de Teka entrou:

“Acendendo no meu peito
E a fagulha dando um jeito
Que o coração sempre pediu”

Caminhou em minha direção sorrindo. E eu... Sorri de volta. Apesar de já tê-la visto milhares de vezes assim, talvez até com aquela mesma roupa, nunca a tinha enxergado de verdade, eu nunca tinha olhado para ela... Daquele jeito... Era a primeira vez.

“Eu me enfeito nesse ensejo
E atiço o teu desejo
O perfume chega pra dizer"

Parou na minha frente, mas não me tocou, sequer me beijou. Disse apenas:
- Oi.
Num tom que fez meu corpo inteiro ser percorrido por um leve tremor.
Pendurou o sobretudo e a bolsa na cadeira e sentou. Sorriu ao ver a cerveja que eu tinha escolhido e os dois copos. Peguei a garrafa para servi-la e só então percebi que estava vazia. O sorriso de Flávia aumentou:
- Demorei?
Estava lá, escrito nos olhos dela, o profundo significado daquela pergunta. Não fugi, nem menti:
- Talvez... Um pouco.
Ela se inclinou para frente, ficou mais próxima, praticamente sussurrou:
- Me desculpa?
Me deixando sem resposta.
Interrompi o silêncio que se seguiu fazendo sinal para o garçom trazer outra cerveja. Ele trouxe os bolinhos de feijoada recheados de couve junto. Os preferidos dela. Voltou a sorrir, pegou um, mordeu... Acompanhei o movimento dos lábios, da boca, o som de prazer que soltou... Meu coração acelerou.

“Eu me enfeito nesse ensejo
E atiço o teu desejo
O perfume chega pra dizer
Se eu fosse você já tinha chegado em mim”

Achei graça quando percebi que estava daquele jeito por causa de Flávia. Ela riu comigo, mesmo sem entender:
- Quê?
Sacudi a cabeça negativamente, completei:
- Nada.

“Se eu fosse você já tinha chegado em mim”
(Chegar em mim – Jorge Du Peixe versão de Teka Simon)

Estendi a mão para pegar a cerveja e, não sei como, a derrubei. O líquido virou todo na mesa, a teria molhado se Flávia não fosse rápida, levantou num reflexo quase felino, pegou alguns guardanapos de papel e começou a secar tudo, eu fiz o mesmo. Rimos juntas de novo, ela brincou:
- Quantas você já bebeu mesmo?
Retruquei no mesmo tom:
- Bem menos que você naquele Carnaval em Floripa...
A recordação veio, quase que em outra versão. Na verdade, uma releitura da forma que ela me agarrou e me puxou enquanto eu a colocava na cama. Tentando me fazer deitar com ela, soprando dentro do meu ouvido, palavras que agora finalmente faziam sentido.
Pensei alto, para mim mesma:
- Você não estava me confundindo com outra. Sabia que era eu.
Não precisava, mas mesmo assim, Flávia confirmou:
- Sim.
Fomos interrompidas pelo garçom, que tirou os guardanapos junto com a toalha molhada, secou tudo, colocou outra limpa e seca e se afastou. Voltamos a sentar.  Lancei à queima roupa:
- Por que você nunca me disse nada?
O sorriso que ela me deu parecia conter uma coletânea de dor:
- Eu te disse. Várias vezes, de várias formas. Você é que nunca escutou. Sequer notou.
Recuei. Encostei as costas na cadeira, muda, sem ter como contestar. Bastava parar um pouco. Comecei a lembrar de uma infinidade de momentos...
Enquanto isso, Flávia chamou o garçom, pediu outra Weiss, comeu mais bolinhos, agora molhados de cerveja, recebeu a garrafa cheia, serviu o copo dela, o meu e só então me chamou:
- Camila?
- Ahn?
- Tudo bem?
Olhei para ela. Flávia. Com quem eu sempre dividia tudo. “Até a mulher”- pensei, morbidamente.
Impossível não ser sincera:
- Não. Como poderia estar? A impressão que eu tenho é que a minha vida é um castelo de areia.
Fiz uma pausa. Tomei um gole de cerveja. Ela ficou me olhando e esperando, sem me interromper.
- Hoje eu estive em Porto Belo, com a Sunny e...
Flávia se retraiu. Foi quase imperceptível, mas eu senti e parei de falar. Teria me calado se ela não dissesse:
- Continua. Estamos aqui pra isso, precisamos conversar. Se bem que... Não sei se eu...
Interrompi, informando rapidamente:
- Não aconteceu nada. Fui lá e demos um ponto final. Só isso.
Ela foi absolutamente perspicaz:
- Você está se justificando pra mim. Por quê?
Sabia que não adiantava, mas mesmo assim, neguei:
- Eu... Não estou.
Ela me olhou profundamente:
- Não?
Levou o copo aos lábios, bebeu. Acompanhou meu olhar, dos olhos para a boca, da boca para os olhos. Sorriu:
- Camila... Esqueceu que eu te conheço... E muito bem?
Involuntariamente, estremeci. Pisei nos freios do meu auto controle até o fim:
- Então eu não preciso responder.
- Pra eu saber não. Mas adoraria te ouvir dizer.
Cortei-a antes que perdesse o controle em definitivo:
- Me diz você.
- O quê?
Flávia voltou a levar o copo à boca, dessa vez eu mantive os olhos fixos nos dela:
- Sobre você e a Sandra. Eu preciso saber. Quando foi? Como foi? Onde foi? Quem foi que...  De quem foi a... Iniciativa?
Ela não hesitou:
- Foi antes de eu conhecer a Lena. Fazia o quê? Menos de um mês que vocês estavam morando juntas. Encontrei a Sandra no “Butiquin Wollstein”. Ela estava sozinha, eu também. Sentamos juntas e acabamos num motel. Não tenho como te dizer se foi ela ou se fui eu. Não é uma questão de encontrar uma culpada, porque... Quando uma não quer... Entende? Apenas aconteceu. De pleno acordo entre nós duas.
Aquilo me deixou... Numa efervescência por dentro. Um turbilhão que foi crescendo, até transbordar, de um jeito absolutamente incoerente, eu já não sabia de quem eu sentia mais ciúmes:
- Que amor é esse, Flávia? Que você diz que tem por mim? Nunca me disse nada, nunca me tocou, sequer tentou! Mas me trair com a Sandra foi fácil, né? Foi lá, trepou com a minha mulher e depois... Guardaram esse segredinho sujo só entre vocês duas!
Ela parou. Titubeou. Vi perfeitamente o quanto me contar a verdade foi difícil, mas ainda assim, Flávia respirou fundo e disse:
- Eu queria saber o que você via nela.
Fez outra pausa antes de finalmente completar:
- Mas não consegui.
Aquilo me atingiu como uma implosão no estômago, abrindo um buraco, uma lacuna, um enorme vazio. Meu corpo todo se contraiu, tentei firmar a vista inutilmente, pequenas luzes piscaram me ofuscando, comecei a suar frio. Fechei os olhos, respirei fundo e fiquei alguns minutos ali encolhida, me acalmando e voltando aos poucos... Ciente de que não era nada além do último espinho sendo arrancado, o último grilhão sendo aberto, a última venda caindo.
Quando voltei a levantar o rosto, me deparei com Flávia absolutamente imóvel, me observando. Com cuidado, atenção, amor... Não havia nada de novo neste olhar. Era o mesmo de sempre. A diferença estava em mim.
Falei sem sentir:
- Eu também já não sei mais.
Os olhos dela adquiriram um novo brilho. Ia falar... Algo que fiquei sem ouvir, pois foi bruscamente interrompida pela loira que se aproximou da mesa como se eu não existisse:
- Oi Flávia...
Não bastando o tom de voz oferecido, ela se inclinou para beijá-la, mirando o canto dos lábios, mas Flávia habilmente virou o rosto e desviou. Manteve os olhos nos meus ao dizer:
- Ana, você conhece a Camila?
Ela virou o rosto em minha direção, mas não me olhou:
- Oi!
Nem me dei ao trabalho de responder, já que a loira rapidamente se voltou para Flávia. Normal, não era novidade. Ela sempre vivia cercada e assediada, dificilmente ficava sozinha. Só que antes, isso nunca tinha me incomodado.
O olhar de Flávia continuou em mim, mesmo enquanto conversava e dispensava a loira de uma forma bastante delicada e sutil. E isso também não me pareceu estranho. Na verdade, me fez perceber que, mesmo quando ela estava com outras, mantinha a atenção em mim.
O resto da noite foi bem mais tranquilo. A conversa fluiu fácil, leve e divertida. Como sempre. No entanto, não era mais como antes, por mais que eu quisesse, seria impossível negar. Eu estava dolorosamente ciente da diferença.
Não conseguia evitar, a forma com que eu admirava cada movimento dela, cada mudança de tom. Não só de voz, mas de expressão. O olhar dela me  tocando, me queimando por fora e por dentro.
Eu sabia, Flávia sabia, nós duas queríamos. Estava ali, era palpável.
Minha vontade de ir para outro lugar com ela foi crescendo, até se tornar insuportável:
- Vamos?
Ela concordou imediatamente. Enquanto esperávamos a conta, sugeri:
- Vamos chamar um táxi?
- E o seu carro?
Ela tinha visto parado do outro lado da calçada, óbvio.
- Amanhã eu pego.
Não estávamos bêbadas, mas também não estávamos inteiramente sóbrias. De qualquer forma, nós duas tínhamos bebido, nenhuma das duas ia dirigir.
- Então são dois.
Eu a corrigi:
- Não. Um só.
Morávamos em lados opostos da cidade. Minha intenção era clara e Flávia compreendeu de imediato. Mesmo assim, perguntou:
- O que você está me propondo?
- Você não sabe?
- Quero que você me fale, com todas as letras. Nada de joguinhos entre nós, Camila.
Agradeci mentalmente ao garçom que nos interrompeu, trazendo a conta. Como de hábito, a dividimos. Ele pegou o dinheiro, agradeceu, nos deu boa noite, nós também. Levantamos, vesti meu casaco e ela o sobretudo, pegamos as nossas bolsas e saímos. Flávia na frente, eu atrás dela, sem conseguir conter meus olhos, que a percorreram inteira.
Ela parou na calçada, longe o suficiente das pessoas sentadas nas mesinhas do lado de fora, para que só eu ouvisse:
- O que você quer? Trepar comigo?
Não hesitei:
- Sim.
Apesar da palavra “trepar”, naquele momento, me parecer incômoda, errônea, por demais agressiva.
- E depois?
A pergunta me deixou muda, eu não sabia o que responder. Nem era preciso, Flávia leu nos meus olhos. E completou:
- Na primeira vez você me mandou embora. Na segunda você me deixou. Se houver uma terceira eu quero que você saiba, que tenha certeza... Que não é só sexo.
Continuei em silêncio. Ela verbalizou o que eu pensei:
- Dois táxis, então.


A primeira coisa que fiz no dia seguinte de manhã foi me livrar das coisas de Sandra, que continuavam amontoadas perto da porta do apartamento. Doei tudo sem pena alguma, os instrumentos para a escola de música, onde tinha certeza de que seriam muito bem utilizados.
Deixei a aliança por último. Fazia dias que a tinha tirado do dedo, desde que Flávia tinha me contado sobre Sandra e ela. Racionalmente parecia besteira, era uma joia, eu poderia derreter e fazer outra, mas não era o que eu sentia. Muito menos o que eu queria, porque era o símbolo do meu sentimento por ela, a algema que tinha me aprisionado durante tanto tempo.
Sorri amargamente ao perceber que, com relação à Sandra, eu já não conseguia mais usar a palavra “amor”.
Olhei para o anel na palma da minha mão, pensando no quanto desejei aquilo, durante tantos anos. Como uma forma de reter, como se aquele anel pudesse prendê-la, juntar nossos destinos. Ironicamente, quando o tive nos dedos, não passou de uma alegoria vazia de sentido, acabei tendo um relacionamento com os meus sonhos. E, depois, com o desaparecimento de Sandra, aquela aliança se tornou o peso da minha solidão, das fantasias que se reforçavam e me encarceravam através dele. Um grilhão que eu mesma enchi de força e de peso.
Seguindo não um impulso, mas o meu mais verdadeiro desejo, o lancei no vaso sanitário e dei a descarga. Despachei em água corrente. Enviei para o lugar onde minha relação com Sandra sempre havia estado: no esgoto, no lodo, nos dejetos mais abomináveis.
E assim enterrei Sandra. Junto com todas as minhas ilusões sobre ela.


A semana se arrastou, beirou o intolerável. Por mais que eu tentasse me ocupar, meu pensamento tinha vontade própria. Não, era a própria vontade. A falta, a saudade que me traíam, me conduziam, sem que eu as conseguisse controlar.  E eu me via inventando desculpas para ligar e Flávia fazia o mesmo, numa reciprocidade que me deixava...
Eu não tinha a palavra.
Era isso e só isso, que me impedia de algo mais. Porque ela tinha deixado claro que o que queria, o que precisava, era a única coisa que eu ainda não tinha para oferecer.
Na sexta feira, no meio de uma ligação feita por mim, ou por ela, para falar sobre algo que eu também não sabia mais, Flávia perguntou:
- Você vai na festa da Lena amanhã?
Nem precisei pensar:
- Claro.
Ela sorriu do outro lado. Sorri de volta. Ia falar, mas ela foi mais rápida:
- Nos vemos lá.


Assim que cruzei a porta do salão de festas, foi inevitável, meus olhos esquadrinharam todo o perímetro, procurando não pela aniversariante, mas Por Flávia. Avistei-a perto da churrasqueira, conversando com o ex cunhado. No mesmo instante, fui tomada por um desejo insano de que ela me olhasse, que sentisse a minha presença. Mas Lena surgiu do nada:
- Camila! Que bom que você veio!
Terminou a frase com um abraço caloroso. Olhei por cima do ombro dela e encontrei o que buscava. O olhar de Flávia, durante um segundo breve, até Lena me soltar. Entreguei o presente para ela, que o abriu e agradeceu, enquanto Mônica me cumprimentava.
Durante esse tempo, que pareceu interminável, dividi minha atenção entre as duas - que falaram comigo, coisas que eu não conseguia ouvir direito e respondia de forma monossilábica - e o sorriso de Flávia para mim, enquanto caminhava na minha direção. Parou na minha frente, me olhando de um jeito que ninguém tinha feito antes: como se eu fosse a pessoa mais importante, como se só eu existisse.
Provavelmente, meu olhar era parecido, porque Lena e Mônica balbuciaram algo que eu não entendi e sumiram.
Flávia deu um passo, se aproximando. Pensei que fosse me abraçar, ou quem sabe, beijar. Mas não.
Estranhei não o sentimento, e sim a força e rapidez com que veio: decepção.
Na mesma hora, brotaram os questionamentos: “Como ela conseguiu, durante tanto tempo?”,“Será que eu aguentaria tanto sofrimento?” e a conclusão também surgiu, evidente: “Eu já aguentei... E suportei... E superei...”
Movida única e exclusivamente pela honestidade que devia a mim mesma, venci a distância entre nós. Passei meus braços ao redor do pescoço de Flávia e, puxando-a para mim, abracei-a com força. Ela correspondeu integralmente, me apertando contra o seu corpo como se tivesse medo de me perder.
Teria ficado ali, ou avançado ainda mais, se o irmão totalmente sem semancol de Lena não gritasse:
- Cadê a minha ajudante? Flávia, eu preciso de você!
Muito contra a vontade, nos separamos. Flávia se desculpando por ele:
- O Lúcio já tá bêbado. Melhor eu ir lá, ou vamos acabar comendo só arroz e maionese de batata...
Virou e se afastou. Acompanhei-a com o olhar, antes de me juntar à Lena, Mônica e outras conhecidas em uma das mesas.


Não participei muito da conversa, minha atenção estava nela. De vez em quando Flávia me olhava. Assim, de longe. Sorríamos uma para a outra, num flerte suave, gostoso e bem humorado, que me surpreendeu, pois não era muito o estilo dela. Mas eu também nunca a tinha visto ficar perto da churrasqueira. Normalmente, ao invés de ficar ali se enfumaçando ao lado do irmão de Lena, ela já estaria se agarrando, se esfregando ou beijando alguma das convidadas. O pensamento me fez ficar com raiva. Mais ainda quando uma ruiva se aproximou dela e puxou Flávia para dançar. Desviei o olhar, com medo de ver o desfecho. E percebi Lena me observando, com uma expressão que eu não soube definir.
“Será que ela também estava bêbada?”
Foi a primeira coisa que pensei ao ouvi-la me dizer:
- Sabe que eu já te odiei?
Não ousei perguntar: “Quê?”
Na verdade, não precisei.
- Quando eu amava a Flávia e ela só tinha olhos pra você.
Olhei para Lena ainda sem acreditar:
- A Flávia te amou.
Ela deu um grande sorriso antes de responder:
- Amou? Talvez. Mas ela sempre amou muito mais você.
“Todo mundo sabia? Menos eu?”
- Não faz essa cara, Camila. Eu sei que no fundo, você sempre soube. Só fingia que não. Ou melhor: mentia pra você mesma.
Neguei:
- Eu juro que nunca...
Lena me cortou com uma gargalhada antes de dizer:
- O pior é que eu acredito em você. Estava tão obcecada, não enxergava mais nada, nem mais ninguém. Correndo atrás da Sandra durante anos até que finalmente conseguiu tê-la. Pelo menos pensou que teve. A ignorância até pode parecer uma benção... Mas não é. Olha quanto sofrimento teriam te poupado, quantos anos você não teria perdido, se tivessem te contado. Se bem que... Você jamais acreditaria se eu ou outra pessoa falasse. Tinha que ser a Flávia. E por quê?
Falei baixo, muito mais para mim mesma:
- Era a pessoa que eu mais confiava no mundo.
Mas ela ouviu:
- Era? Não é mais?
O que era aquilo? Que conversa era aquela? Misto de interrogatório e tortura. Fosse o que fosse, me fez confessar:
- Não sei. Eu não sei.
Mas nem assim Lena ficou satisfeita. Fez questão de enfiar mais agulhas. Lentamente, uma a uma.
- Um único erro anula todo o resto? Todos os anos de fidelidade quase canina? Todas as vezes que você precisou e ela largou tudo que estava fazendo e saiu correndo pra te atender?
Tentei protestar, mas ela não permitiu:
- Ora, Camila... Sempre foi assim: você dizia “Pula!” e a Flávia só perguntava: “Que altura?”. E quanto à sua preciosa Sandra... Você não a conhecia. Não fazia ideia de quem ela era de verdade. Quer saber? A Flávia poderia ter trepado com ela quantas vezes quisesse, ela chegou a propor que nós fizéssemos a três. A Sandra te traiu com todas que conseguiu. Só eu conheço pelo menos umas cinco.
Foi instintivo. Meu olhar se desviou do de Lena, procurando... Não pelas amantes de Sandra, isso não importava mais. Sandra era e sempre foi ela. Eu é que nunca quis ver.
Naquele momento, era outra coisa que eu precisava, queria saber. Logo encontrei. Flávia, dançando, rodeada de mulheres. Mas aquilo não me aborreceu, porque os olhos dela estavam em mim. Sorri sem nem sentir. Na mesma hora, ela veio até a mesa:
- Posso saber o que vocês tanto conversam?
Lena ficou quieta, eu também. Flávia insistiu, de um jeito absolutamente bem humorado, e nem por isso menos certeiro:
- Estavam falando de mim? Pra nenhuma das duas me responder...
Do outro lado do salão, Mônica chamou:
- Amor, vem aqui um instante?
E Lena obedeceu quase correndo.
Rimos juntas, sabendo perfeitamente que era para nos deixar a sós de novo. Ficamos apenas nos olhando por um tempo que pareceu ser curto e infinito ao mesmo tempo, até que Flávia sorriu e me puxou:
- Vem. Essa eu preciso dançar com você.
Só então percebi a música que tocava. “That Thing You Do” (The Wonders). Fazia anos que não dançava no estilo “Rockabilly”. Desde os tempos de faculdade. Flávia adorava e tinha me ensinado os passos. Eu ri e tentei negar, sacudindo a cabeça:
- De jeito nenhum! Eu não sei mais...
Mas ela insistiu, sem me soltar:
- É igual a andar de bicicleta. Ah, Camila... Por favor... Por mim, vai? Vamos lá...
Até eu concordar.
Já estávamos no meio do salão, ela pediu pra Lena:
- Volta a música pro começo?
Lena a atendeu. E realmente, foi fácil. Bastou parar de pensar e me entregar. Começamos a rir. Juntas. Flávia cantando junto com a música:

“You doing that thing you do
(Você, fazendo aquilo que você faz)
Breaking my heart into a million pieces
(Partindo meu coração em milhões de pedaços)
Like you always do
(Como você sempre faz)
And you don't mean to be cruel
(E você não pretende ser cruel)
You never even knew about the heartache
(Você nunca nem soube sobre a dor no coração)
I've been going through…”
(Pela qual venho passando)

A estrofe seguinte ela cantou olhando diretamente para mim:

“And I tried and tried to forget you, girl
(E eu tentei e tentei te esquecer, garota)
But it's just so hard to do…
(Mas isto é tão difícil de fazer)
Everytime you do that thing you do…
(Toda vez que você faz aquilo que você faz)

Eu não conseguia tirar os olhos dela.
“Como pude ser tão cega?”
Era só o que eu conseguia pensar.
Como se pudesse ler meus pensamentos, Flávia me puxou e grudou nossos corpos. Continuamos a nos mover, como se a música fosse lenta. Ela sussurrou:

“I know all the games you play
(Eu conheço todos os seus jogos)
And I'm gonna find a way to let you know that
(E eu vou achar um caminho para fazer você saber que)
You'll be mine someday
(Você vai ser minha um dia)
Cause we could be happy, can't you see?
(Porque nós podemos ser felizes, você não vê?)
If you'd only let me be the one to hold you
(Se você apenas me deixar ser aquela que te abraça)
And keep you here with me…”
(E te mantêm aqui comigo)

Fiquei imóvel, ela também. Quase podia ouvir minha pulsação - ou seria a dela? - no mesmo compasso da percussão da música.

“Cause I tried and tried to forget you, girl
(Porque eu tentei e tentei te esquecer, garota)
But it's just so hard to do
(Mas isto é tão difícil de fazer)
Everytime you do that thing you do…”
(Toda vez que você faz aquilo que você faz)

Recuei, apenas o suficiente para nossos olhos se encontrarem. Ela brilhava nos meus e eu nos dela, fazendo com que eu sentisse algo que me fez esquecer todo o resto. Segurei o rosto de Flávia entre as mãos, e então, devagar, lentamente, quase em câmera lenta... Aproximei meu rosto e a beijei.
Ela fechou os olhos, estremeceu. Fechei os meus também. Escorreguei minhas mãos por baixo dos cabelos, até chegar na nuca, acariciei. Flávia gemeu baixinho, me puxou pela cintura, colou meu corpo no dela, nossas línguas se encontraram, se buscaram, se mesclaram, embaçando meus pensamentos, me agarrei mais e mais à ela, num arrepio sufocado. O ar que respirávamos era o mesmo. Quente, ardente, urgente.
Me afastei ofegante, em busca de ar. Me aninhei nela, um dos braços passado ao redor do pescoço, o outro nas costas, segurando o ombro, meu rosto colado no dela. Flávia me segurou contra ela com força, e o encaixe se tornou ainda mais perfeito.
Ficamos um tempo dançando juntinhas, sem nem saber se ainda tinha música. Me entreguei integralmente às sensações, ao calor de Flávia, a coxa entre as minhas, uma das mãos em minhas costas, a outra na minha cintura. Roçou os lábios no meu rosto, desceu pelo pescoço, me arrepiando inteira.
Apertei-a, num gesto involuntário. Suspirei, deliciada com a descoberta de algo que não era novo, muito pelo contrário. Eu conhecia muito bem. A pele, as curvas, o toque, o abraço, o cheiro. Num outro tom, bem diferente. E me pareceu lindo, absolutamente romântico, verdadeiro ao extremo. Reconhecê-la naquele novo jeito.


Flávia não voltou mais para a churrasqueira.
Sentadas juntas, conversando, rindo, de vez em quando cochichando, éramos as Camila e Flávia de sempre. A novidade estava na necessidade física de contato. Mãos dadas, carícias, beijos... O tempo passando sem que percebêssemos. Só reparei que tinha anoitecido quando todos foram embora, só ficamos Lúcio, Lena, Mônica, Flávia e eu.
- Quer ajuda? - Perguntei para Lena.
- Não precisa, amanhã as faxineiras limpam tudo.
Virei para Flávia:
- Vamos?
Ela fez que sim, levantou, me estendeu a mão. Caminhamos com os dedos entrelaçados até Mônica e Lena, nos despedimos delas, não encontramos Lúcio, Flávia falou:
- Dá um beijo no seu irmão.
Caminhamos devagar pela estradinha de cimento no meio da grama que levava ao portão. Quando chegamos na calçada, fora do prédio, paramos e nos olhamos.
Eu podia sentir a tensão de Flávia, não só na forma com que segurava a minha mão, nos olhos, na expressão facial, no corpo inteiro.
Era um momento decisivo.
E nós duas estávamos plenamente cientes disso.
Ela me fez uma única pergunta:
- Dois táxis?
Respondi já erguendo o braço:
- Um só.
Puxei-a pela mão, para dentro do veículo que parou ao meu sinal, ambas sabendo perfeitamente o que significava.


Entramos no apartamento dela, fiquei esperando Flávia trancar a porta, encostada na parede do corredor de entrada, o coração acelerado de pura antecipação. Quando ela se virou, puxei-a para mim, minha boca buscando, desejando ter e ser cada inspiração dela. Gemi deliciada com a pressão do corpo de Flávia no meu. Meus dedos tremularam ao arrancarem-lhe as roupas, peça por peça... As minhas caíram no chão com um pouco mais de pressa. Chegamos inteiramente despidas no quarto, deitamos juntas na cama. Ela encaixada, vibrando sobre mim. Ameaçou descer, segurei-a, as duas mãos em seu rosto, olhei bem dentro dos olhos, sussurrei:
- Fica aqui.
Pedido que foi prontamente atendido.
E mergulhamos juntas, eu e ela, unidas, numa deliciosa asfixia, onde ambas conduziam. Sons sem sentido, arfados, soluçados, gemidos... As costas de Flávia em minhas unhas, a pele derretendo como a minha, numa espiral de pulsação que subia e descia. Ela me chamava:
- Camila... Eu te amo... Camila... Camila...
Minha voz soou exatamente no mesmo tom da de Flávia, como um navio que não está mais à deriva:
- Olha pra mim...
Nossos olhos se encontraram, os dela transbordavam uma certeza absoluta me atingiu:
- Ah, Flávia... Eu também te amo... Eu te amo...
Beijei-a profundamente. Ela se entregou em meus braços, deixando escapar um som que era... Impossível descrever.
Inevitável acompanhá-la na explosão que se seguiu.
Caos... Eros... Tanatos... Nossas bocas, corpos e almas integralmente ligados num prazer tão insuportável que beirava a dor. Uma total ausência de espaço, tempo, gravidade... Sem mais saber quem era uma e quem era a outra. O infinito nos atingia, em todo o seu esplendor.
Poderia ter morrido naquele instante. Na verdade eu tinha.
Quando abri os olhos foi como se tivesse queimado e renascido, qual Fênix no meio das cinzas. Flávia ainda estava largada sobre mim, o rosto enfiado em meu ombro. Deixou escapar um último som - na verdade, uma respiração -, aos poucos, foi virando, beijando o meu rosto, me arrepiando, até chegar nos lábios.
Nos beijamos. O som saiu de mim então. Um suspiro, gemido. Quando afinal nos separamos, Flávia me olhou. Sorrindo, linda... Tão linda... Havia um brilho nela que reconheci. Também estava em mim.

Flávia entreabriu os lábios, mas não conseguiu emitir um som. Camila também não disse nada, igualmente silenciada, porque... O sexo precisa de palavras, frases, sentido, direção. O amor, não.  


postado originalmente em 15 de Agosto de 2013 às 16:00 .




Olá meninas!

Pois é... acabou né?
Mas não estou triste por isso. Muito pelo contrário, estou super feliz por termos (eu e Diedra) nos divertido muito. Passamos horas conversando no celular, no gtalk, no bate-papo do face. Sempre que tínhamos alguma ideia uma contava para a outra, discutíamos sobre nossa história, e não sobre as personagens. Apesar de cada uma escrever sua parte, sempre pensávamos na história como um todo. E foi isso que nos deixou tão feliz e acredito que a vocês também.

Escrever com Diedra é... como posso definir... Simplesmente MARAVILHOSO!
A pluralidade do seu olhar e percepção é que fazem dela uma genial escritora. Sabe como ninguém descrever momentos, sentimentos, situações e emoções.

Essa parceria foi para mim um enorme prazer, e a receptividade de vocês também.
Até as críticas mais “exigentes” me levaram ao crescimento.
Como já disse, faço isso por que gosto, porque curto e me divirto. E com toda a certeza, diversão foi o que tive com essa história!

Fica aqui o meu mais singelo e verdadeiro agradecimento pelo carinho, mensagens, críticas, envio de músicas, sugestões e qualquer outra manifestação.

Sem vocês essa parceria não teria ido para a frente.
Diedra... Te amo!  Ano que vem tem mais, né?
Ah... não posso deixar de agradecer à minha esposa. Ela me aturou nesses meses enquanto eu falava da história, ela deu algumas sugestões, criticas e broncas, ela que foi deitar e dormiu enquanto eu ficava até a madruga escrevendo e conversando com a Di, ela que é o meu amor. Sem ela, nada seria! Te amo, minha vida!

Beijos a todos!!!!
Jennyfer Hunter (jennyhunter.br@gmail.com)


***

Menin@s Lind@s e Maravilhos@s,
Td bem?
Último capítulo sempre deixa aquele vazio, aquela saudade das personagens, elas se tornam tão parte das nossas vidas que chegam a quase ser palpáveis, né? Sofremos, vibramos, rimos, nos apaixonamos com elas e por elas...
Foi maravilhoso escrever esta história, principalmente pelo prazer de ter uma amiga tão querida como parceira. Nós nos divertimos MUITO!!! Espero que vcs também...
Ah, Jenny... Eu também te amo! Eu te amo!
(Com todo respeito, viu, Tatah? Nada de Flávia aqui! kkk)
Brincadeiras à parte...
Jenny, minha amiga muito mais do que querida, vc sabe que é recíproco, né? Vc mora no meu coração! Te amo muito!
Mas então...
As protagonistas não ficaram juntas...
Como assim??? kkk
Elas decidiram, sabe? As personagens são assim, criam vida, nos obrigam, exigem que a gente escreva o que elas querem. Cabe à nós expressar, dar voz, corpo e texto ao que elas nos pedem. Senão elas vêm puxar nosso pé de noite! kkk
Tá, não é pra tanto, mas... Impossível fugir da nossa missão de veículo dessa coisa indefinível que paira sobre ou entre nossas cabeças.... A arte é assim.
Foi muito positivo esse final, pq existe essa máxima na sociedade ocidental, de que se não houver sofrimento não é amor de verdade. Discordo disso completamente, como boa budista que sou (e a Jenny também).
O amor constrói, não destrói.
Amor de verdade gera felicidade.
Eu não acredito mais em relações que se estabelecem sob a máxima "Apesar de tudo, não vou terminar, pq amo."
Por experiência própria aprendi que elas tendem a não dar muito certo...
Bem... Acho que ficou claro que Sunny e Camila jamais seriam felizes juntas, ou não? Se alguém ainda tiver alguma dúvida, basta escutá-las atentamente, estão nos soprando isso desde o começo...
Espero sinceramente que tenham gostado, viu?
Obrigadíssima pela participação de cada um@ e tod@s!
Especialmente Nádia, Célia e Carla Gentil (minha poderosa betíssima, não sei como me aguenta, salve, salve!), sempre aqui comigo, qualquer agradecimento é pouco, sem vcs eu já teria desistido de escrever faz tempo! Tenho muita sorte de ter vcs na minha vida!
Wind Rose, minha gaúcha deliciosa, meu amor... Vc me inspira... Em todos os sentidos...
bjo muito mais que ultra mega hiper suuuuuper imensamente gigantesco no coração

Di (diedraroiz@gmail.com)

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137 comentários:

  1. Ah, se todas fossem... como terminou "Ah, se todas fossem Sandra". Se perfeição existe, ela mora neste último capítulo.

    Jenny, só posso te agradecer pela coragem de aceitar o desafio de inovar. Sair do lugar comum é para poucos e bons. Sunny merecia o final que vc deu a ela, o vôo da paixão precisa de duas asas, com a Camila, seria só viver os mesmos erros que Camila já tinha vivido com Sandra. O círculo vicioso foi quebrado e o prêmio foi encontrar um amor de verdade. Parabéns, guria!

    Tenho a felicidade de acompanhar, quase frase por frase, a construção dos capítulos produzidos pela Diedra, e este foi inspiradíssimo.
    Fico com vontade de falar para as leitoras: queridas, leiam devagar, prestem atenção em cada palavra, sintam cada reticência, elas são cheias de significado. Notem que cada palavra foi pensada, pesada, julgada, escolhida porque só ela foi capaz de representar o sentimento da personagem, que soprava sua vida para ser traduzida pela autora.
    Di, mais uma vez vc foi capaz de surpreender, de inovar e, principalmente, nunca desistiu de ser leal às personagens, de lutar por elas. Eu bem sei o quanto às vezes é assustador enfrentar estes desafios, mas sei também que você pode até se entristecer um pouco, mas jamais se abater. Só tenho que aplaudir e agradecer por isto. Sabe o que mais? Capricha no batom e GO, Di, GO! Pode ir que vou estar sempre por aqui (eita privilégio danado!!!!)

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    1. Carla, Carla... me diz o que eu posso falar de vc? Que vc é uma criatura de outro mundo!!!! Muito obrigada por sua presença aqui e no face! Seu carinho por esses "trabalhos" é tão latente que dá para ver percorrendo em suas veias.
      Obrigada!!!!

      Beijossss
      J.Hunter

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    2. Ela me chamou de ET, é isto mesmo produção? :P

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    3. Carlinha, minha amiga muito amada, betíssima poderosa, companheira de todas as horas, até as mais neuróticas, de profunda obsessão e compulsão às vezes por causa de uma vírgula...
      Vc ainda vai ganhar o Guiness de paciência! kkk
      O que dizer pra vc? O que te responder?
      Qualquer coisa falada ou escrita será pouco, muito pouco para traduzir a emoção que estou sentindo...
      Estou sem palavras. E talvez seja essa a melhor resposta.
      Só posso te agradecer sempre, eternamente.
      Te amo, viu?

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    4. Carlinha
      ET PHONE HOME pra vc!
      kkkkkk

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  2. GURIAS, como começar um comentário de um capitulo final como esse?

    JENNYFER HUNTER, como a 1ª parte foi tua começarei por ti então:
    Antes de qualquer coisa peço desculpas pelas coisas nada agradáveis que te falei durante esse conto, me dei conta agora como deve ter sido difícil escrever tendo mil coisas para fazer e ao mesmo tempo tendo a responsabilidade de escrever com outra autora sendo ela quem for ainda mais sendo... Diedra Roiz. Tua parte no capitulo ficou sensacional, a Sunny é livre, alto astral de uma jovialidade incrível e foi assim que tu a descreveu no conto todo, nesse capitulo não poderia ser diferente. Ela realmente não combinava com a Camila apenas isso; o importante é que ela encontrou a felicidade e tu conseguiste mostrar isso de uma forma tão linda que só tenho a te dizer é: Parabéns guria arrasoooouuuu.
    DIEDRA ROIZ, acompanho teus romances desde o 1º - para o qual sempre guardo um lugar especial no meu coração (Fernanda, meu 1º amor) -, tenho a felicidade de ter acompanhado todos os teus romances, todos teus livros e alguns dos teus poemas. O que te dizer, tu és de uma intensidade sem parâmetros, persegue com afinco a excelência, lembro que desde o 1º romance eu imaginava a continuação da estória e tu sempre aparecia com uma coisa muito melhor e sempre surpreendente. Camila... após ter resolvido deixar de ser infeliz, de ser a coitadinha... se tornou uma personagem cativante, Flávia que amei assim que conheci decidiu deixar de ser a amiga fiel para ser aquela que sempre amou a amiga... Putz... isso me surpreendeu e muito, mas como já estou acostumada com tuas reviravoltas e surpresas, confiei.
    Costumas dizer que as personagens que decidem o andar do conto, e dessa vez a Flávia foi perfeita na aproximação. Como todas nós ela se mostrou humana, erra faz besteira pelos motivos mais idiotas, mas também mostrou que acima de tudo estava ao lado daquela que sempre amou, fosse para apoiar e nesse interim se anular ou fosse para dar aquela respirada profunda tirar coragem não se sabe de onde para declarar o seu amor...
    GURIAS, LINDO FINAL, PERFEITO EU NÃO PODERIA ESPERAR NADA MENOS DE VOCÊS QUE SÃO CADA UMA DE MANEIRA DIVERSA TÃO AUTENTICAS E MARAVILHOSAS AUTORAS.

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    1. RÊ... não tem que pedir desculpas, não!
      A Sunny é a própria felicidade!!! Não tinha como terminar triste, Concorda???
      Cada personagem se entendeu, se conheceu e escolheu o seu destino. E foi melhor assim. Aposto que estão super felizes e radiantes ao lado dos seus amores! rsrs
      Obrigada por cada palavra sua. Por acompanhar desde o inicio e se fazer presente.
      Hoje vou dormir feliz por saber que conseguimos deixá-la com esse sentimento alegre em seu coração!
      Ano que vem tem mais!!!!
      Beijossss
      J.Hunter

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    2. Ah, guria!
      Vc é a minha leitora número um, sabia? Foi a primeira que comentou, a primeira que falou comigo, que me incentivou. Nunca vou me esquecer pq fez toda a diferença do mundo, tanto que mesmo depois de 6 anos, continuo aqui escrevendo e postando na internet, né?
      Seus elogios são muito preciosos pq sempre muito sinceros. Tenho certeza absoluta disso não só pq te conheço mas pq vc não me elogia sempre, né? kkk... Aliás, adoro qdo vc me xinga, qdo diz: Odiei! Isso tá horrível! kkk
      É maravilhoso termos intimidade pra isso.
      Tentei segurar a Flávia e vc viu. Foi impossível. Que bom, pq só assim Camila e Sunny puderam ter finais realmente consistentes e felizes.
      Obrigadíssima, amiga!
      Não só pelo comentário - tão... Ah, não tenho palavras pra definir... Fiquei embargada aqui, quase me fez chorar... - mas por vc fazer parte da minha vida!
      Vc mora no meu coração. Te amo, cabritinha!

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  3. Parabéns!!! Lindo, emocionante... Bjs

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  4. Caramba! Não tenho nem palavras! A Sunny sempre deixando essas lições de como a luz, a alegria e a felicidade é melhor do que curtir uma dor. Incrível!
    Já Flávia e Camila uma química perfeita, um flerte apaixonante. Camila percebeu a sutil diferença de se apaixonar por alguém tão próximo.
    Autoras, vcs estão muito, mas muito de parabéns! Como deve ser difícil manter a jornada de personagens tão intensas! Só tenho demais a agradecer! Literatura de ótima qualidade! Nesse mundo tão excludente de literatura voltada para nós, vcs são um oásis. Obrigado!
    Bju
    Daniele Nascimento

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    1. Daniele Nascimento....
      Cheguei a me emocionar com seu comentário!
      Perfeita é vc!!!
      Obrigada por nos acompanhar e ter amado o final!!!
      Beijossss
      J.Hunter

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    2. Oi Daniele!
      td bem, linda?
      Como te agradecer, né?
      Depois de um comentário desses, nada será suficiente, mas... Vou tentar:
      Obrigadíssima pelo incentivo, pelo carinho, e principalmente, por sua sensibilidade.
      Ah... Se todas fossem como vc!
      kkk
      Nenhuma autora deixaria de escrever, né?
      ;)
      bjo muito mais que imensamente hiper ultra mega super giga no coração!!!

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  5. ACOMPANHO SEMPRE OS CONTOS CRIADOS POR VOCES, SÃO ESTÓRIAS,MAS COM CERTEZA FAZ LEMBRAR UM POUCO DA VIDA DE CADA UMA DAS LEITORA,PARABENS A DIEDRA E JENNYFER, REALMENTE É UM AMOR MUITO GRANDE PELA ESCRITA E MUITO TALENTO DE VOCES, SEI COMO TOMA O TEMPO PARA FAZER UMA OBRA BRILHANTE COMO ESTA.AGRADEÇO A AMBAS POR PROPORCIONAR AS LEITORAS ESTE PRAZER DE LER ALGO TÃO COMPLETO. ADOREI O CONTO,AS MÚSICAS,ADOREI O CONJUNTO, ADOREI A DUPLA. MUITO OBRIGADA.
    MARILIA

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    1. Querida Marília, dizem que a arte imita a vida, né? Eu digo que faço da minha vida uma arte!
      A melhor parte de criar é receber frutos da sua inspiração. Esses frutos são as manifestações de carinho que temos. Quando chegamos aqui e lemos palavras como as tua, todo o sono, cansaço, desânimo vai embora. Ficar até altas horas é super gratificante quando temos pessoas como vc.
      Muito... muito oobrigada mesmo!!!!
      Super beijos!

      J.Hunter

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    2. Ah, Marilia, sua linda!
      Seu comentário não tem preço, pq me faz ter certeza que estou no caminho certo, que realmente vale a pena, e vc nem imagina o quanto isso é importante... Por vezes escrever é doloroso, tem que ter muita persistência e força de vontade, volta e meia eu quase desisto, mas... Felizmente é um vírus que contém em si a própria cura, se eu parar de escrever acho que eu não serei mais capaz de respirar... kkk
      Nossa, muito, mas muito obrigada mesmo!!!
      bjo muito mais que ultra mega giga!

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  6. Esse final foi simplesmente magnifico, perfeito, lindo, emocionante... Amei! *-------------*


    Di e Jenny, a vocês meus sinceros parabéns... Belo trabalho, já tô ansiosa para o próximo, vocês fazem uma bela dupla!

    Beijãoo, Lindas ;)

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    1. Ah Andressa!!!! Eu sempre me lembro dos seus posts sobre o conto lá no face. Principalmente das batalhas com a Aninha. rsrsrrs
      Vc é maravilhosa!!!
      Já quer outro conto??? Desse jeito vou ser mandada embora de casa! rsrsr
      Obrigada por tudo, viu???
      Te adoro!!!
      Até o final do ano vou reescrever Laços Eternos e postar, dessa vez COM FINAL! rsrsr
      Beijossss
      J.Hunter

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    2. Obrigadíssima, Andressa!
      bjo ultra mega giga!

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  7. Nossa muito lindo, final perfeito.
    Parceira 110% maravilhosa.
    bjo.

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    1. Linda...amei os 10% a mais! rsrs
      Obrigaduuuu!
      Beijossss
      J.Hunter

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    2. Valeu, lind@!
      Muito, mas muito obrigada mesmo!
      bjo super ultra hiper imenso!

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  8. Esse conto mostrou um enredo muito próximo da realidade, dizer que amei é pouco...
    Me identifiquei com a Camila.

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    1. Esse conto foi a realidade de duas personagens maravilhosas, cheias de vida própria e amor !
      Obrigada por nos presentear com seu post.
      Beijossss
      J.Hunter

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    2. Obrigadíssima!
      Foram personagens que realmente criaram vida própria...
      Mas fiquei curiosa: se identificou com a Camila como? Em que sentido? Antes ou depois de Sandra? Espero que depois, viu? kkk
      bjo hiper ultra mega super giga!

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  9. O calar apaixonado e apaixonante de Camila e Flávia no último suspiro desta linda história é o mesmo que fica no ar no momento do ponto final...
    O silêncio extasiado de quem lê.

    Surpresas, decepções, revelações, descobertas, redescobertas... Parece que já vi isso em algum lugar, claro... A vida.

    Parabéns Diedra e Jenny... Muito obrigada por compartilharem conosco essa inspiração.

    (Diedra Roiz, se te inspiro é porque te respiro, noite e dia...)

    Wind Rose

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    1. rs...
      Nem posso ser romântica...

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    2. Wind, minha querida!!!
      Me responde uma coisa: Por onde anda a Sandra hein? rsrsr
      Brincadeira! rs
      Sensacional é vc por nos acompanhar e por vir aqui nos brindar com suas palavras! Me sinto extasiada!!!!
      Bjs!
      Jenny!!

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    3. Wind, tu é tão maravilhosa que arrasa até nos comentários.
      Tenho muita esperança de ainda ter o prazer de ler muitos contos seus.
      Não deixe e nem demore para escrever, é até pecado não deixar tanto talento registrado viu?
      E mais ainda não dividir com os pobres mortais.
      Bjs

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  10. Adorei mais este conto de voçê Diedra (desta vez acompanhada de Jennyfer), já li todos os outros mais do que uma vez e este não vai ser diferente. Vou lê-lo agora do inicio ao fim, já que este foi o primeiro que segui semanalmente religiosamente...
    MUITO OBRIGADA por esta delicia de conto que me fez por momentos esquecer a realidade dura que atravesso. Já estou à espera do próximo!! ;)
    Bjs
    Sandra

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    1. Por onde será que ela anda, hein??? rrsrrssrr

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    2. Sandra... O grande enigma! Tu é uma das que pode responder, Jenny. Deve estar tocando violoncelo junto com os ventos uivantes da `Patagônia.

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    3. Mulher! O que a Di andou te contando hein??? rsrsrrs
      Mas como assim eu sou uma pessoa em potencial para responder isso? rsrsrrs Sandra fugiu, virou pó! Se bem que... do pó ela pode retornar, né?
      Não... melhor não! As leitoras matariam ela no primeiro capítulo! rsrsrrs

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    4. Oi Sandra!
      Td bem, linda?
      Eu que agradeço: MUITO, MAS MUITO OBRIGADA MESMO!
      Por participar, acompanhar, incentivar...
      Sei que é diferente ler de uma vez só e acompanhar as postagens, mas as duas formas são boas, né?
      Semana que vem, se tudo der certo, vamos começar a postar ASSIM FALOU BENEDITO, história que escrevi em parceria com a Wind Rose, espero que também acompanhe, comente e goste! kkkk
      bjo muito mais que imensamente mega hiper ultra super gigantesco!

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    5. Contou cada coisa, guria! :P

      Brincadeira, a gente sempre chutando sobre o paradeiro da Sandra. A Di sabe, mas é coisa dela com a poderosíssima Salve, Salve Wind Rose *fazendo reverências em direção a Blumenau*. Mas tem lugares onde se encontra de tudo: Patagônia e Nova Zelândia. Se não tá lá, só na Tardis do Doctor Who.

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  11. Olá, meninas
    tudo bem?!
    Bom, depois de ficar quase duas horas pensando como expressar o que achei deste capítulo, confesso que ainda não encontrei palavras para descrever, mas acho que até o final desta msg encontrarei uma palavra para descrevê-lo....ah e prometo tentar ser breve na msg,senão vou acabar escrevendo mais aqui do que na minha monografia....kkkk
    Primeiramente peço desculpas a Jennyfer Hunter,até ia comentar o penúltimo capítulo, mas preferi esperar o último capitulo ficar pronto e confesso que fiquei com um pé atrás com relação ao final, depois do torpedinho da Camila para a Sunny, e meu o que foi o sonho da Sunny com a Camila no estilo: Me prensa na parede e me leva ao Paraíso...(kkkk, mas ainda bem que foi apenas um sonho...como eu havia dito pra Diedra, minha torcida era da Flávia desde o começo ;)... E claro gostei da sua personagem tbm, afinal foi ela quem libertou a Camila do luto deixada pela sua xará...(putz, ainda n me conformo coma coincidência dos nomes...kkkk), enfim tu mandastes muito bem no conto e claro gostaria de parabeniza-la por nos reservar um tempinho do seu tempo(pausa para uma exclamação, nossa) e se juntar com a Diedra e nos proporcionar esse conto que nos deixa sem palavras para descrever ;)
    Agora Diedra, como sempre Parabéns e o que dizer desse finallllllllllllll..... simplesmente amei essa pureza das personagens e é incrível o grau de maturidade das personagens, para resolver ás coisas.... e o que foi esse final de Camila e Flávitcha...hahahha, sorry pelo Flávitcha... o flerte mais puro que já vi, tenho que dizer que me apaixonava a cada linha que vc escrevia e claro ficava apreensiva com o desfecho entre as duas... e finalmente ás duas ficam juntas \o/
    Poderia ficar horas aqui falando do capitulo e o qto vcs mandaram super bem, e quem disse que só os opostos se atraem...kkkkk
    Bjos e abraços meninas e parabéns novamente.
    Havia dito que até o final encontraria as palavras corretas para expressar o que achei do conto,mas simplesmente não encontrei, pelo simples fato de n haver palavras para descrevê-lo =) (nossa, me senti fazendo uma declaração de amor agora... kkkkkk)e sim meu senso de humor é péssimo.
    Só mais uma coisinha n tive tempo de corrigir os erros de português, caso encontre alguns me desculpem =)
    Bjocas gurias e Diedra,n nos faça esperar muito para o próximo conto....hehehehe

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    1. Angélica... eu que não tenho palavras para agradecer por seu carinho!!!
      Essas meninas (Camila e Sunny) nos deram um trabalho viu? Vc não faz ideia! Mas elas são maravilhosas e nos fizeram muito felizes, pois poder ter retornos assim é extremamente gratificante!!!
      Em breve teremos outro!!!!
      Beijossss
      J.Hunter

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    2. Oi Angelica!
      Td bem?
      Nossa, existe coisa melhor do que vc não encontrar as palavras? Amei, amei, amei! Obrigadííííííííííssima, linda!
      Foi difícil e ao mesmo tempo muito prazeroso escrever esse flerte-namorico-encontro das duas, esse amor entre elas que já existia, já estava lá, só faltava desabrochar, abrir as pétalas... Novidade pra mim escrever isso, esse desenrolar entre duas pessoas que já se conheciam tão bem. Minha primeira vez, que bom saber que não decepcionei!
      Ah, adorei seu senso de humor! Vc é sagitariana? kkk
      É pq eu sou e meu humor é... Uhm... Como dizer? Meio... Diferente? kkkk
      3a feira primeiro capítulo de ASSIM FALOU BENEDITO, parceria minha com a Wind, está convidadíssima a conferir!
      bjo muito mais que ultra mega imensamente super hiper especialmente giga!

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    3. Olá
      Jennyfer Hunter,não precisa agradecer não isso é o minimo que podemos fazer para vcs, que disponibilizam um tempinho do horário de vcs para nos proporcionar esses contos magníficos.
      Sem querer abusar e já abusando, não sei se tu escreve contos como a Diedra, mas se puder disponibilizar o link do seus contos para que eu possa conhecer um pouco mais dos seu estilo de escrita, agradeço desde já.
      Bjos guria.

      Olá
      pra ti tbm Diedra =)
      que isso como já disse acima para Jennyfer, não precisa agradecer não muié...kkk, nos que tínhamos é que agradecer vcs ;)
      E pô Didedra olhar data de nascimento no face não vale....kkkkk (brinkss)....sou Sagitariana sim...hehehehe, o signo das melhores piadas, tirando isso somos todas meninas boas, criadas pela vó...kkkkk( parei, juro)
      Bom vou acreditar então que gostastes do meu senso de humor um pouco como dizer..uhm....diferente..kkk
      Enfim, piadas a parte, aguado ansiosa o próximo conto, o pô ainda mais com a parceria da Wind Rose,da qual li alguns contos e simplesmente sensacional e quem diria ela é tua esposa...hahaha.
      Bjos e um Grd abraço a ti,e pode deixar arrumarei um tempo nos meus intervalos de TCC, para prestigiar esta parceria ;)

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    4. Angélica, boa tarde!!!
      Então... eu escrevi dois contos em parceria com a Karina Dias. O primeiro foi Prova de Fogo e o outro Amor de Carnaval.
      Isso foi em 2007 / 2008. Adorei essa parceria com ela, pois eu nunca tinha tentado escrever nada na minha vida. E ela foi super paciente e amiga cmg!!! Espero que curta!!! Super beijos Cariocas!!!
      http://www.livrearbitrio.net/LIVRE_ARBITRIO/Livre_reformulado/karina_Jenny/prova_de_fogo.html

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  12. Duas lindas, obrigada pela bela história...........Sem amor e sexo a vida fica sem graça ( nem sempre, pensando bem rss soy loka) Amei o feed de vcs, deve ter sido muito bom esse período de trocas..............Então gracias e abrazos ao QUARTETO ....................VALEU!!!! Tin tin!..............:)Espero q logo logo eu crie uma história........Mesmo q não divulgue kkkkk A personagens já tenho ohhhhhhhh!! beijossssssssssssssssssssss

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    1. Rita, amei o QUARTETO! rsrsr
      Realmente foi um periodo sensacional. Apesar da correria diária, quase insana, eu eu Di amamos escrever essa história! E com certeza sairão mais e mais. Não esse ano... mas no próximo, ah se vai!!!
      Obrigada linda!!!!
      Beijossss
      J.Hunter

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    2. Oi Rita!
      Td bem, linda?
      Muito, mas muito obrigada mesmo!
      "Tin tin", ou como Camila e Flávia diriam: "Ein prosit!"
      kkk
      Tem as personagens? Então manda ver! Escreve e avisa qdo postar, viu?
      bjo super mega ultra giga!

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  13. Parabéns meninas!
    Eu achei incrível do começo ao fim.
    O final me surpreendeu. Amei. O amor da Flávia pela Camila, coisa mais linda. Perfeito.
    Um beijo pra vcs e até o próximo.

    Lena.

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    1. Lena... lindo mesmo né?
      O amor tudo supera, tudo espera, tudo altera!!!!
      Obrigada pelo carinho!
      Beijossss
      J.Hunter

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    2. Oi Lena!
      Td bem?
      Vc melhor do que ninguém, já que foi casada com a Flávia, sabe o quanto ela ama a Camila, né?
      kkk
      Alokaaaa!!!
      Sorry, não resisti...
      Brincadeiras à parte...
      Obrigadíssima, viu, linda?
      Que bom que o final te surpreendeu e de forma positiva!
      bjo hiper mega giga!

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  14. Parabéns Meninas... lindo, perfeito, maravilhoso, envolvente...espetacular!
    Desde o início me envolvi com a história e me deliciei com cada momento, ri, chorei, briguei... vivi todas as emoções juntamente com as personagens! Vocês escrevem de maneira magnífica.... Já reli 2x este mesmo conto..rs
    Quando teremos o prazer de ler mais um conto de vocês?
    Já li todos até agora... estou aguardando ansiosa pelo próximo...rsrs
    Parabéns Diedra e Jennyfer

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    1. Lu, acho que vc já deve saber o conto de cabeça, né? rs
      Obrigada pelas suas palavras!!! Eu tb ri, chorei, me irritei, me apaixonei... me envolvi inteira! Também não tenho palavras para agradecer!!!
      O próximo? Em breve, em breve!!!!
      Beijossss
      J.Hunter

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    2. Oi, Lu!
      Obrigadíssima, viu, linda?
      Eu tb já reli umas 2 vezes, viu? Pq qdo a Flávia resolveu vir com tudo, precisei voltar pra ver se era isso mesmo, e não é que era? Ela tava lá dizendo o tempo e nós "a la Camila", no maior ensaio sobre a cegueira... kkk
      Então...
      Tenho uma história pronta, inteirinha, que escrevi em parceria com a Wind, se chama ASSIM FALOU BENEDITO, vamos postar o primeiro capítulo na 3a feira. Se quiser conferir... Esperamos que tb goste!
      bjo mega ultra super hiper giga!

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    3. Oi meninas.. obrigada por responder... já decorei toda a história... não canso de ler..rsrs... Já estou acompanhando, Diedra, seu novo conto: "Assim falou Benedito"... e estou adorando... ansiosa pelos próximos capítulos...rsrs Bjs

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  15. muito bom,vcs conseguem passar o que as personagens sentem ,isso é perfeito,me senti na história,como se fizesse parte das personagens tbm,mas eu fiquei curiosa em saber o que aconteceu com a sandra de verdade....deixa isso pra um "se todas fossem sandra 2 ",quem sabe né?hehehe mas que bom que a flávia não era que nem a sandra. bjs enormes para Di e para Jenny tbm. ass: aninha arwen

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    1. ANINHA.... será que a SAndra teria o disparate de voltar só pra dizer o que aconteceu? Acho que não! Ela seria espancada até a morte pelas duas (Camila e Flávia!) Cada uma dentro da sua razão! rsrs
      Mas até que a ideia de ter um n° 2 não é má hein!!! Vamos pensar no assunto, Di? rsrsrs

      Lindona, obrigada por seu carinho e por estar sempre aqui nos acompanhado!!!
      Um super beijos cariocas para Ti!!!!
      Beijossss
      J.Hunter

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    2. Oi Aninha!
      Td bem?
      Amiga, não si como te agradecer por estar sempre acompanhando, comentando, incentivando, compartilhando os links no face... Obrigadíssima mesmoooooo!!!!
      Pois é, se todas fossem Sandra não haveria Flávia... Nem Camila... Nem Gabi... kkk
      O que aconteceu com a Sandra?
      E se eu te disser que... Tenho a história toda com detalhes, na minha cabeça?
      Mas infelizmente... Não posso contar... Senão estraga.
      Melhor deixar em aberto, cada uma que imagine o que quiser... Mil possibilidades...
      Na verdade, tem muita gente que desaparece e ninguém nunca descobre o que houve. Tem muita coisa na vida que a gente fica sem saber. Essa é a ideia.
      No fim, nem fez diferença saber, né? Para a Camila, Sandra está morta e enterrada, isso é o que importa.
      3a feira tem primeiro capítulo de ASSIM FALOU BENEDITO, parceria minha com a Wind.
      bjo muito mais que ultra super hiper mega imensamente gigantesco no coração!

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    3. olá Di e Jenny ,por nada,adoro acompanhar seus contos,e vou continuar acompanhando ,mas ainda to curiosa sobre a sandra...conta Di hehe, e pode deixar que vou ler ASSIM FALOU BENEDITO,bjão!!! ass:aninhaarwen

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  16. Relendo e suspirando... Mas rindo horrores do "pula" "que altura?" kkkkkk

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    1. Uhm... E pelo visto, a Flávia vai e leva nas alturas, né?
      kkkkkkkkkkk

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    2. Ah... se todas fossem Flávia! Eu pularia de qualquer altura que ela mandasse. Kkkkkkk

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    3. Mulheres à beira de um ataque de apaixonite! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      Adoro vcs!!!

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  17. Parabéns... Quando virá o proximo?!... Ansiosa...
    Mais um com a Wind e com a Karina seria perfeito...
    Jenny perfeito... Aguardo outra parceria de vcs...
    Abraços.

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    1. Obrigada, lind@!
      3a feira vamos postar o primeiro capítulo de ASSIM FALOU BENEDITO, parceria minha com a Wind. Vamos divulgar no face, ok?
      Se quiser acompanhar e comentar tb, agradecemos!
      Esperamos que goste!
      bjo super hiper ultra!

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    2. Sim... Vou curtir lá... Ansiedade total.. O que fazer se eles se tornam viciantes? rs
      bjo
      Ah.. vou me cadastrar aqui no site... E que to sem paciencia utimamente (rs).
      Abraçoe Aline Dias.

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    3. Essa, sem sombra de dúvidas, é a parceria mais esperada no mundo lésbico. Tô em cólicas aguardando!
      Bj Di

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    4. Célia,... concordo em numero, genero e grau ctg!!!!

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  18. Esse conto foi lindo. Adorei o final, todo mundo bem, dois casais felizes, personagens que não vou esquecer... parabéns!!! Já quero o próximo, viu meninas? rsrs

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    1. Obrigadíssima!
      Que bom que gostou!
      Então...
      3a feira começa ASSIM FALOU BENEDITO, parceria minha com a Wind. Vamos divulgar no face, ok?
      bjo ultra mega super!

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    2. Menina, eu amei que curtiu esse conto!!!
      Super beijos!

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  19. PUTA QUE PARIU! QUE CAPÍTULO LINDO!

    Diedra, sempre leio o que vc escreve, mas este capítulo foi, como vc mesma diz, MEGA SUPER HIPER GIGA BLASTER. Melhor sexo de todos os tempos, mais romântico, mais carinhoso, mais 'ai, ai' que eu já li. Não parei de suspirar. Vc é FOD

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    1. Oi Dessinha!
      Td bem?
      Obrigadíssima, linda!
      Que bom que vc gostou, finalmente consegui fazer algo que queria faz tempo: uma cena de sexo não externa, que mostra o interior da personagem. Acho que consegui, né? Espero que sim!
      bjo ultra imensamente super hiper giga mega blaster!

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    2. Menina!!! Olha a boca!!! kkkk
      Tá bom, tá bom!!! É uma expressão completamente aceita! Eu te entendo! É assim que fico quando leio os cap. que Di escreve! Deixa eu completar sua frase: DI... VC É FODA! rsrsrsr
      Censura zero aqui hein! rsrsrsr
      Beijos Dessinha!!!

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  20. gostei muito... quero achar alguem pra dançar assim comigo... é pedir demais sociedade?

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    1. Valeu, lind@!
      Obrigada!
      Quem procura acha, viu? kkk
      Não desista que vc encontra!
      bjo ultra mega giga!

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  21. Diedra e Jenny vocês fecharam com chave de ouro! Jenny continue nos presenteando com a sua participação. É exaustivo, mas vale a pena não é? A Sanny foi apresentada a um mundo repleto de possibilidades e vibrante como ela.Ela se sentiu usada, magoada e completamente apaixonada? Não sou nenhuma critica literária, mas na minha simples opinião de leitora não tenho essa visão, pois ficou claro logo de início que aquela relação com a Camila era puro tesão e de ambas as partes né. E cá entre nós, amor é amor e um lance é um lance! Kkkkkkkkkkkk
    O desfecho foi ótimo! O último capitulo me fez suspirar.
    Diedra eu virei fã e espero que você não me deixe na mão. Foi o primeiro conto que li e gostaria que brotassem outros, vários ... pois é um prazer! Ah..Se todas escrevessem como você... Você não nos poupa nas riquezas de detalhes, traduz para o papel todo os sentimentos e sensações e isso é instigante! Parabéns.

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    1. Oi Cris!
      Td bem?
      Ah, que bom que vc veio comentar aqui!
      Obrigadíssima! Mesmo!
      Esse último capítulo deu bastante trabalho, pq precisava construir em poucas páginas o que normalmente levaria uma história inteira. Mas eu adorei escrevê-lo, foi um ótimo exercício... Tentar ser sucinta. Acho que deu certo, né? Óbvio que o fato de Camila e Flávia não estarem se conhecendo, apenas se relacionando de uma outra forma ajudou e muito!
      Deixo na mão não, pode deixar! às vezes eu tardo... Mas nunca falho, viu? Estou sempre escrevendo.
      3a feira vou postar o primeiro capítulo de ASSIM FALOU BENEDITO, parceria minha com a Wind Rose, vc está convidadíssima a conferir e obviamente, comentar!
      bjo muito mais que ultra hiper super mega blaster!

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    2. Enquanto isso, se vc quiser ler outras histórias minhas é só ir no meu site:
      www.diedraroiz.com
      bjin!

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    3. Agora que a danadinha começou a ler duvido que pare! (E quem vai ser no lucro é a perfumada Rosa :P )

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    4. Cris... que bom que gostou do final inusitado!!!
      E olha... não deixe de ler os contos da Di! São demais! Ah... leia os da Wind Rose! Nossa!!! Só de pensar nas duas escrevendo juntas já me dá arrepios! rsrsrsr
      Beijoooooooooooooooooooos

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  22. Eita, complicado escrever alguma coisa pra duas escritoras, ainda mais, quando se trata de mim, que não sou boa com as letras. Amei acompanhar o conto.
    Diedra, você é muito especial pra mim, foi com um conto seu, Amor às Avessas, que descobri a literatura lésbica, gostei tanto que fiquei viciada. Assim como a Rê, acompanho todos os seus escritos, e lamento não ter tido o privilégio de vê-la atuando no teatro, mas tenho certeza que o faz com a mesma entrega e competência que dispensa aos textos. Impressionante como você consegue se superar a cada conto. Você nasceu pras artes, seu talento é nato. Mesmo cheia de atribuições, você arruma tempo pra nos presentear com suas obras. Admiro sua competência, dignidade, talento, entrega e compromisso que tem com sua obra. Sou sua fã. Torci por Camila e Sunny no inicio, mas Camila e Flávia são almas gêmeas, só isso explica a dedicação e espera da Flávia. Fiquei de quatro por este casal. Ah se todas fossem Flávia... Talvez eu tivesse encontrado a minha. Rs. Di, estarei sempre esperando um novo conto tá? Parabéns! Que os Deuses te dê mais e mais inspiração. Bjs
    Jenny, você tá de parabéns, sei que houveram alguns tropeços, mas você superou e conseguiu chegar até aqui. Nem sei o que seria de nós sem vocês pra nos proporcionarem literatura lésbica e ainda de excelente qualidade. Aguardando mais tá? Achei ótimo Sunny com Gabi. Bjs
    Valeu meninas!

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    1. Ah, Célia!
      Vc não é boa com as letras? Até parece, né? Imagina se fosse! kkk
      É uma honra ter sido sua primeira experiência lésbica... Literária! kkk
      Brincadeiras à parte:
      Amiga muito mais que querida, pode ter certeza que vc tb é muito especial pra mim! Já me incentivou tanto e tantas vezes, e em uma delas num momento em que eu estava pensando em parar de escrever... Obrigadíssima! Meu agradecimento eterno, viu?
      Talento nato? Não sei... Acho que quem tem é a Wind, eu sou mesmo é obsessiva. Sabe como? LEIA ESSE ESQUECE TODOS OS ANTERIORES!!! kkk
      Bom... Se a literatura for igual ao teatro: 10% inspiração e 90% transpiração... Tô no caminho, pq eu suo pra escrever, né? rsrs
      Vc pediu e pediu uma parceria minha com a Wind durante anos, agora vem aí... BENEDITO!!!
      Espero que goste!
      bjo muito mais que imensamente hiper ultra super giga mega blaster que vc encontre a sua Flávia!

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    2. Querida Célia... o que dizer hein ? Vc sempre amiga, simpática. Me deu a maior força qd perdi toda a minha monografia faltando um dia para entregar, lembra??? Quando isso acontecer quase pensei em parar a história... mas tudo foi se encaixando. Di escreveu dois cap... e tudo no final deu certo!
      Eu fiquei encantada tb quando li o primeiro conto com temática Lés. Ai conheci a Wind, a Fenix, a Diedra. Eu atravessa a rua lendo Amor Indomável. rsrsr

      Obrigada por sua presença e carinho, viu???
      Vc é parte do que estamos colhendo!!! te adoro!!! Bjs

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    3. Diedra Roiz, tenho poucas certezas nessa minha vidinha e, uma delas, é que sua parceria com a Wind Rose nos proporcionará inúmeros orgasmos literários!
      Quem viver sentirá todos e mais alguns!!!
      Vocês escrevendo separadas já são perfeitas, imagina juntas né?
      Ansiosíssima pra ler ASSIM FALOU O BENEDITO.
      Bjs

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  23. Nossa eu gostei muito da estória. Quando foi que rolou a dança das cadeiras? de quem-fica-com-quem? Fenomenal mesmo ;)

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    1. Que bom que gostou, lind@!
      Fico feliz!
      Obrigada, viu?
      Acho que a dança das cadeiras começou no primeiro capítulo, viu? kkk
      bjo super mega blaster!

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    2. Sério? Por causa do sonho, achei que foi uma mudança de planos no meio do folhetim. Estou relendo a história por causa disto, acredito que minha mente ficou obtusa entre sunny e camila que não pude ver nada vindo da flávia.

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    3. Olha, não foi planejado mesmo. Só se tornou consciente no capítulo 11, quando a Flávia finalmente se declarou pra Camila, mas... Se vc reler, desde o começo ela já tava lá, tentando nos dizer...

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    4. Estava estampado em nossas caras... Flávia pedia para sair...
      Foi muito lindo!! Eu amei!!!

      Obrigada por vc ter gostado tb!!!

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  24. Jenny ....Diedra....tenho muita coisa para lhes falar, mas confesso que não tenho palavras para demonstrar o quanto ler esse romance me fascinou tanto, é como a Celia disse “e complicado escrever algo para duas escritoras,ainda mais , quando se trata de mim, que não sou boa com as letras”...foi MA-RA-VI-LHO-SO entrar na vida das personagens e me envolver completamente na historia .Irei sentir muita falta e já estou com saudade das personagens que eu juro que são reais kkkk irei estranhar quando chegar a próxima quinta e não entrar nessa linda historia que vocês duas nos presentearam ,na verdade já estou sentindo falta daquela espera ,da quela ansiedade em ler o próximo capitulo, acho que eu já disse isso para vocês né? Kkk ...este final não poderia ter sido melhor, a Camila e a Flávia realmente foram feitas uma para outra e a Sunny com a Gabi ...bem , só a música da Paula Toller já diz tudo né? Perfeito,momento certo aquela musica , assim como todas as outras foram perfeitas no momento certo....falando em Música...bom, eu já baixei todas elas para o meu mp3, ow ouvido bom que vocês tem em? rsrs ...ahhhh se todas fossem Sandra!!!....no meio da estoria eu fiquei imaginando que a Sandra, a ex da Camila, fosse aparecer, mas esse mistério que vocês deixaram sobre ela foi muito bom, e foi bom ela não aparecer, imagina como iria ficar a cabecinha da Cami em? rsrs...e eu tenho que falar também de vocês duas...suas escritas são DIVINAS , esse "brincar " das palavras me deixaram sem folego,muita qualidade nessa "brincadeira" toda, "brincadeira " que as duas sempre fizeram muito bem, em cada conto que ja escreveram nessa vida fantástica de escritoras...é por isso que eu digo que o Brasil tem as melhores escritoras do mundo, parabéns Diedra e Jenny, e obrigado por vcs serem escritoras, e por serem também essas pessoas maravilhosas que são, oubrigado por compartilharem essa maravilha lindas!

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    1. Ah, assim não vale...
      Esses comentários que fazem as lágrimas escorrerem... kkk
      Fiquei MUITO emocionada, tanto que nem sei o que dizer... Muito menos como te agradecer... Muito, mas muito obrigada mesmo!
      Também já estou saudade,viu? Ontem estava indo pro teatro e passei na frente do "Hausbier Bar" e sorri...
      Depois pensei: "Gentem, que louca que eu sou, né?" kkk... Como se fosse real, como se existissem...
      Que bom que deixou essa sensação! Quer dizer que acertamos a mão, né, Jenny?
      Teve um momento em que pensamos em fazer a Sandra voltar, mas prefiro do jeito que foi. Certas coisas não tem mesmo explicação, né?
      bjo muito mais que ultra mega super ultra blaster especial e imenso!!!

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    2. as lágrimas tb rolam pelo meu rosto! Como agradecer??? Eu que fiquei sem palavras pra vc, querida!!!
      Obrigada!!! De coração!!! Beijos

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  25. foi um conto diferente que me enganou, faz anos que leio contos, desde o xib e sempre as duas ficam juntas, a gente soh precisa ter paciencia e esperar. Nas estorias da diedra tem que sentar e comprar pipoca porque vai demorar mesmo, eh a que mais gosta de reviravoltas, eh por isto que gosto tanto. nesta estoria ganhou na surpresa, torci pela sunny, mas naum muito, eu achava que a estoria ia ter que ser muito grande pra elas ficarem prontas pra viver um amor que naum fosse so sexo, elas naum tinham nada em comum, naum gostavam da companhia uma da outra, soh ver que quando tinha que conversar a sunny procurava a lu e a camila procurava a flavia. Naum da pra viver junto sem gostar de conversar, sem gostar de fazer coisas juntas, por isso que quando a flavia falou que gostava da camila e enfrentou o julgamento dela mas falou a verdade eu ateh chorei por que ela deve ter sofrido muito todos aqueles anos. ela foi linda e amiga e o maior amor do mundo e quando elas taum ficando juntas ela naum tem pressa, parece que naum quer abrir mao de viver cada minuto por que deve ser um sonho neh. achei lindo o trabalho de voces.

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    1. Oi Ana Angelica!
      Td bem, linda?
      Putz!
      Conseguimos te enganar, é? Agora sim, vc me fez ganhar o dia!
      kkk...
      Pois como vc mesma disse, eu nem gosto de surpresas e reviravoltas, né? kkk
      Olha, eu espero que vc goste de pipoca! rsrs
      Brincadeiras à parte...
      Isso de Sunny e Camila não se apaixonarem nem ficarem juntas é meio inédito mesmo, acho. Mas aconteceu naturalmente, não foi planejado por nós, elas tomaram seus caminhos, que no fim eram mesmo diferentes.
      Muitas pessoas comentaram antes que elas nem se deram ao trabalho de se conhecerem. Sou obrigada a discordar, elas se conheceram sim, o suficiente para não bater, não dar liga, não haver interesses em comum. E pra uma relação de amor, namoro ou casamento dar certo é preciso que as duas pessoas olhem juntas na mesma direção. E entre Camila e Sunny isso jamais aconteceria. Que bom que no fim deu tudo certo e as duas ficaram felizes. Elas mereciam!
      Obrigadíssima!
      bjo ultra mega super hiper imensamente especial!

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    2. Menina, vc é da época do XIB? Caramba hein!!!
      Pois é... essa de terminar diferente foi realmente diferente né? srrsr E como Di falou, não foi premeditado.
      Ela releu o conto e eu estou agora. E vc que Flávia estava lá o tempo todo dando sacudidas na Camila, dizendo: Olha, to aqui! Olha pra mim!!!
      Foi muito bom!!
      E melhor ainda pq vc gostou!!!
      Obrigada!!! Beijos

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    3. obrigado por responderem. eu vou lembrar deste conto sempre que naum der certo um namoro pode ser soh que ela naum era a minha flavia.

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  26. Uma das coisas que mais curto nas séries de TV e filmes, é ver os erros de gravação, as cenas cortadas... Ai não resisti de vir contar sobre uma fala que era até engraçada mas que não ficava legal no capítulo. Na conversa entre a Lena e Camila, a Lena comenta que se separou da Flávia logo que a Sandra desapareceu. Não porque a Flávia veria uma oportunidade de "atacar" a Camila, mas porque ela ficava ligando de madrugada, foi mó 'empata-foda'. Pelo visto, a Flávia largava TUDO pra ir atrás da Camila. #euri

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    1. Kkkkkk. Confesso que quando estava lendo esperei que a Lena falasse claramente sobre isso, pois com certeza Camila deve ter sido a própria presidente da ABEF. Rs
      Bj

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    2. ABEF kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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    3. Carlinha bocuda!!!
      kkkk
      Célia, Célia... ABEF???
      #euri!

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    4. Ain, contei mesmo... Tava muito divertido pra cair no esquecimento :D

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    5. Meninas, desculpe a minha ignorancia, mas o que é ABEF? rsrsr

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    6. Associação Brasileira dos Empata Foda :P

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  27. Meninas... antes de qualquer coisa, quero parabenizar vcs pela obra prima que escreveram.
    É sério!
    Eu me envolvi completamente... sorri, chorei, fiquei com raiva, torci,...
    E são esses sentimentos e reações que eu como leitora tenho, que me faz gostar ou não de uma história. Partindo daí, nem preciso dizer o quanto amei essa não é?
    Mais ainda, quero agradecer pelo privilégio de ler algo tão bom! Eu me considero uma viciada em ler, e ler o que vocês escrevem é realmente uma grande experiência.
    Adorei toda a história. E o capítulo final, foi muuuuuuito bom!
    bjOs meninas!
    E não demorem a fazer uma nova parceria!

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    1. Oi Vica!
      O privilégio é nosso, viu?
      TUDO de bom saber que vc se envolveu e que, assim como nós, viveu a vida dessas personagens.
      Obrigadíssima, linda!
      Por favor, não se cure do seu vício!
      3a feira vou postar o primeiro capítulo de ASSIM FALOU BENEDITO, parceria minha com a Wind, está convidadíssima a conferir e a dizer o que achou tb, pleaaaaaaaase!
      bjo muito mais que mega super ultra hiper blaster!

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    2. Ólá Vica, faço minha as palavras da Di!!!
      Obrigadaaaaaaaaaaaaaaa!!!

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  28. Di e Jenny vocês são o máximooo!!! Saboreei cada frase, cada palavra desse conto delicioso.
    Só tenho a agradecer por vocês disponibilizar seu tempo e nos brindar com esse cativante e belo conto.
    Sentirei saudades.
    Até o próximo... Com as escritoras Diedra e sua bela Wind Rose.
    Bjos

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    1. Viviane Flor,
      Sua linda!
      Como te agradecer, né?
      Muito, mas muito obrigada mesmo!
      Até o próximo! 3a feira, viu?
      bjo hiper ultra super mega giga!

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  29. sensasional, parabéns meninas

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  30. Olá...

    No meu comentário anterior eu dizia que estava triste por Camila não ficar com Sunny...
    Mas você tem o dom Diedra!
    Acabou me convencendo de que Camila e Flávia deveriam ficar juntas... Apesar de eu ter dito que não conseguia gostar da Flávia...
    Você é demais com as palavras, Diedra. Que inspiração!!!!
    Até leio outras histórias por ai, mas você é incomparável!
    Por isso você acumula tantas fãs... Como não se encantar com o que você escreve?
    Esse capítulo foi divino!

    Quanto a Jennyfer, foi a primeira vez que tive o prazer de ler algo que ela escreveu.
    Mas quero parabenizá-la, fiquei encantada com a Sunny do começo ao fim.
    Gostei muito!

    Beijo, meninas
    Thamis

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    1. Thamis,
      O melhor desse conto foi o improvável, o impensável, foi sair do comum!
      Di é sensacional. Espetacular com as palavras. Qd vc pensa que ela deu seu melhor, ela vem e se supera!
      Foi bom demais, não foi???
      Obrigada por gostar da estória!!!
      Super bjs

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    2. Oi Thamis!
      Nossa, nem tenho palavras pra te agradecer...
      Obrigadíssima!
      Então, né... Não foi à toa que me formei em Direito... kkk... Brincadeira, linda! Eu não fiz nada, foi a Flávia! Ela que nos convenceu a todas! kkk
      Veio de mansinho, não chegando - pq sempre esteve lá, junto da Camila - mas se mostrando e mostrando o que queria e ao que tinha vindo... Na verdade exigindo, eu diria... Foi impossível dizer não.
      bjo muito mais que ultra mega hiper super imensamente especial e gigantesco!

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  31. Bom dia,Diedra e Jennyfer!

    Apesar do atraso(falta de tempo)quero parabeniza-las,por este lindo conto!
    Apesar de minha torcida,ter sido por Sunny,não fiquei desapontada com o
    desenrolar da história!Em minha modesta opinião,este final inúsitado,foi a
    cereja desse magnifico "bolo",feito com harmonia,criatividade e talento de ambas.
    Perdoe-me,pelo trocadilho,apenas às associei à aquilo que gosto muito!!
    Torcendo sempre pra que tenham sucesso em seus novos empreendimentos futuros!
    Um excelente final de semana pra vocês!
    BJS...

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    1. Neusa, tudo bem??
      Tem que pedir desculpas por nada não! Eu adoro bolo com cereja! rs
      Sair do comum é muito difícil viu? Mas o melhor disso é ver a reação positiva e legítima de vcs.
      Eu agradeço e muito por receber esse carinho!
      Muito, muito obrigada!!!
      Bjs

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    2. Oi Neusa!
      Td bem, linda?
      Ufa! Fiquei feliz agora! Que bom que vc não ficou desapontada! A Flávia fez por onde, né?
      E viva a cereja do bolo!!! kkk
      Muito, mas muito obrigada mesmo por tudo!
      3a feira vou postar o primeiro capítulo de ASSIM FALOU BENEDITO, parceria minha com a Wind, espero que goste!
      bjo ultra super hiper mega blaster e imensamente giga!

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  32. Relendo o conto descobri que a Flávia deu sinais do amor que nutria pela Camila antes da revelação, no capítulo 7, onde ela dá o maior esporro na Camila por ela ter sido a primeira a "encoxar" a Sunny e de ter a largado em seguida sem nem perceber que era a primeira vez da moça. Aquilo não é discurso só de amiga né? A indignação exacerbada davam sinais do amor da Flávia, parecia ter sido com ela. Rs
    Adoro reler os contos, pois, passada a ansiedade por mais capítulos, e o lendo inteiro, fico ainda mais encantada com a capacidade de criação das autoras, são muitos detalhes do cotidiano, parece estarmos lendo a historia de nossas vidas ou de alguém próximo. Nem sei explicar, mas sei muito bem admirar e valorizar cada palavra escrita,
    Mais uma vez, Parabéns, e muito obrigada por disponibilizarem essas maravilhas.
    Bjs

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    1. Menina, gostou mesmo hein! rsrsr
      Eu e Di estamos aqui no gmail conversando exatamente sobre esses sinais. E como já dissemos, estava estampado.
      Até em um cap. meu, a Flávia aparece no bar dando os seus sinais.
      E mais uma vez, eu que te agradeço viu???

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    2. Ah, pois é...
      Célia, a Flávia tava o tempo todo lá...
      Mas acho que a cena mais na cara é uma no cap. 8, qdo Camila tá com a Flávia no shopping, dá uma olhada...
      bjin!

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  33. Eiii meus amores!! Confesso que vi o capítulo na quinta, mas infelizmente não pude ler, pq minha facul, só Deus pra dar conta, kkkk... E pra mim, ler é como um ritual, tem que estar inteiro, se permitir tocar, como vocês disseram, os personagens sopram, e sopram mesmo... ler move a minha vida e sou grata por encontrar seres como vocês que me permitem sempre entrar em contato com esse universo que me move inteiramente... Então, vamos lá...
    Jenny, meu coração ficou aliviado, pq preciso confessar que me apaixonei pela Sunny, e quem não se apaixonaria? Não, "pera", a Camila...kkkkkkkkkk. Amei o desfecho da história dela, como o destino fez, como sempre tinha feito toda diferença com uma pitada de mestre. Sou caceriana,entao jáviu neh, emotiva a vista...rsrs Sunny vai deixar saudades e vc tmb...rsbjOnn
    Di, minha linda!! Acho que não preciso dizer o quanto sou sua fã e admiradora incondicional há anos a fio...rs
    Esse capítulo foi simplesmente revelador pra mim sabe... Confesso que fiquei com uma raivinha da Camila no começo, pela maneira que ela descreveu o sentimento dela pela Sunny, mas no fim pensei, gente, ninguem é perfeito e ela coitada, tá na fase de ser sincera, pq ja foi iludida por tantos e por ela mesmo, ai passou...rsrs
    Mas a Flavia, Ah! Se todas fossem como a Flavia...kkkk Juro! Me apaixonei por ela junto com a Camila ao longo do capítulo... Vc conseguiu fazer em um capítulo o que já te vi fazer em um conto inteiro, de maneira simples, objetiva e linda de se ver... Cada detalhe, cada gesto, cada tudo! E o prêmio de atriz coadjuvante vai para... Claro que é pra linda da Flávia nehhh!!! Essa música da Teka Simon, gente o que é isso?! Chorei, mesmo...rs
    Foi emocionante ver a Camila descobrindo o que sempre esteve ali pra ela, com os novos olhos que ela tinha recem adquirido... Enfim, mais uma vez, vc se superou... Aquele aperto ta ak sabe, mas feliz... o fim não poderia ter sido mais lindo e envolvente!! Já to esperando o próximo... pliss!!!
    BjOnn...

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    1. Nossa, Sarah! Assim vc me emociona, viu?! Vc é sensacional!!! Olha... sempre que sentir saudades da Sunny, ela estará aqui se permitindo ser lida por vc. E eu não vou deixar saudades. Sabe pq? Pq não vou sumir! Estarei pelo face, pelo gmail e comentando o próximo conto da Diedra com a Wind.
      Ainda quero poder ir te aplaudir no The Voice Brasil hein!!!
      Obrigada por carinho! Te adoro!!!

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    2. Ah, que maravilha "ouvir" isso, Sarah Jhennifer!
      TUDO de bom!!!
      Mas assim, ó: eu não fiz nada, foi a Flávia! kkk
      Foi muito difícil escrever esse último capítulo, exatamente pelo que vc disse. Eu precisava desenrolar toda a história das duas ali, tinha mil coisas pendentes... Felizmente deu certo, tudo se resolveu...
      Camila e Flávia...
      Ai ai...
      Considero um gol aos 45 minutos do segundo tempo...
      A Teka Simon é uma cantora MA-RA-VI-LHO-SA aqui de Blumenau, tem vários vídeos dela no youtube, é só procurar, ela tb tem facebook. Aproveitei pra divulgar pq sou fã, adoro o trabalho dela!
      3a feira postarei o primeiro capítulo de ASSIM FALOU BENEDITO, parceria minha com a Wind, está convidadíssima para conferir, viu?
      bjo hiper mega super ultra imensamente giga blaster!

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  34. Ah adorei o final da história, mesmo as protagonistas tendo tomado caminhos diferentes! Di parabéns por todo sucesso que foi essa sua parceria com a Jenny, aproveitando aqui, adorei tambem sua participação nessa historia com a Di, parabéns para ambas! Arrasaram... Já na espera da proxima historia resultante dessa parceria! Beijos imensos... Saudades de Se todas fossem Sandra :/

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  35. Esse romance foi simplesmente demais! Parabéns as duas grandes autoras.
    É incrível como tudo se encaixou no final, mesmo as protagonistas não tendo ficado juntas realmente.
    E que surpresa boa a Flávia hein...
    Vocês escrevem super bem, continuem com a parceria em outros contos.
    Beijos.

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  36. DIEDRA E JENNYFER OQ DIZER PARA VOCÊS, TALENTOSÍSSIMAS ESCRITORAS ?!?!?! TORCI TANTO PARA A CAMILA FICAR COM A SUNNY, E ACHEI O ÚLTIMO CAPÍTULO P.E.R.F.E.I.T.O !
    O AMOR DE FLAVIA POR CAMILA É LINDO! AHHHH ESTOU MUITO APAIXONADA, TUDO É MTO LINDO! KKKKK
    BEIJÃO MENINAS... A PARCERIA DE VOCÊS DEU MTO CERTO! ESTÃO DE PARABÉNS, MUITO OBRIGADA POR TEREM COMPARTILHADO CONOSCO UMA HISTÓRIA TÃO LINDA DE SE LER!

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  37. Fazia tempos que eu não vivia as histórias e, sem dúvidas,as personagens de Diedra. E para minha felicidade encontro uma outra pessoa, surpreendentemente maravilhosa, com seu simples jeito de encantar o meu espírito
    Parabéns a você Diedra e em especial a Jenny... Fiquei encantada com a história e mega feliz com a união de vocês...

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    1. Tamara...
      fiquei extremamente feliz com suas palavras! Muito obrigada por vc ter acompanhado essa história que foi tão gostosa de escrever!!!
      Muitos beijos!

      Jenny!

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  38. Nossa muito boa a história!!! Foi muito interessante para mim ler ela, pois eu vivi uma história semelhante a de Sunny.
    Onde eu conheci uma garota que estava um tanto quanto fechada para romances. E eu sempre com meu jeito doce e compreensivo me aproximei dela pois tinha ficado muito interessada.
    Nos conhecemos e de cara rolou uma física e química muito forte entre nós.
    Ficamos juntas por 4 messes muito intensos.
    Mas, ela ainda tinha passado no presente... Ainda não tinha se desligado totalmente do passado.
    E cada dia mais o passado dela se fazia presente entre nós.
    Eu fui até onde pude.. amei-a até onde ela permitiu ser amada.. Consegui quebrar todas as barreiras que ela havia criado para não se apegar novamente.
    Ela disse que meu jeito sem medo assustava ela.. então nos separamos.
    Ai ela conheceu uma garota que de certo modo fazia parte do passado dela.. Como se foce uma ponte entre ela e oque ela viveu um dia.
    E então ficaram juntas. Ela mantem o futuro e o passado dela lado a lado.
    Acho que ela não quer e nem vai viver sem olhar pra traz..
    Mas hoje ela já é um pouco mais impulsiva do mesmo modo que ela dizia estranhar em mim.
    Sei que de certa forma fiz ela pensar menos e agir mais, viver mais.
    E agora sigo meu caminho novamente. Foi meio difícil aceitar que não teria mais ela ao meu lado pois gostava muito dela.
    Mas era preciso.
    A história me fez refletir muito sobre um monte de coisas que ainda estavam presas em mim.
    Adorei muito!!!
    Grande beijoo!!

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    1. Olá Hanna!
      Se a história te fez refletir e mudou suas ações para positivas, então posso dizer que me sinto realizada com isso!
      Muito bom e gratificante é saber que, de certa forma, mudamos algo na trajetória da vida... nossa e de outras pessoas. E se é para o bem, nossa!!! Que maravilha!!!

      Espero que continue acompanhando os contos da Diva Diedra e as minhas futuras!
      Muitos beijos

      Jenny!

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  39. Devo dizer que o final da história me surpreendeu um pouco. Sabe, estamos acostumadas a finais felizes onde as personagens principais ficam juntas. Bom ter um toque de realidade as vezes e perceber que nem sempre foi assim. Histórias em primeira pessoa tem dessas coisas e eu, particularmente, acho ótimo.
    Varei a noite lendo os capítulos todos de uma vez (Sim, Joyce é uma pessoa atrasada) e não me arrependi de ficar sonolenta o dia inteiro no trabalho.

    Achei muito legal essa parceria de vocês. Com certeza devem repetir!
    Agradeço por fazer da minha noite uma hora agradavel, afinal, quem precisa dormir?

    Até a próxima meninas!

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  40. Bem, nunca pensei um final assim! No inicio pensei que era injusto camila não ficar com a sunny mas pensando melhor coitada da flávia. Sempre a amou calada.
    Mas gostei muito do final! Parabéns meninas e desculpem comentar "um pouco atrasada" mas só encontrei este blog ontem :D

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